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China deve se tornar maior economia do mundo até 2030, prevê HSBC

China deve se tornar maior economia do mundo até 2030, prevê HSBC

E Índia deve ultrapassar o Japão na terceira colocação

Publicado em 26 de setembro de 2018 às 15:57

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As projeções sugerem ainda que o produto interno bruto da China ficará em US$ 26 trilhões em 2030, acima dos US$ 14,1 trilhões atuais. (Pixabay)

A China deve se tornar a maior economia do mundo até 2030, o que contradiz as afirmações do presidente Donald Trump de que os Estados Unidos não correm o risco de serem ultrapassados a curto prazo. A previsão foi feita por economistas da HSBC Holdings Plc, em um novo estudo que reúne 75 nações, publicado na terça-feira, que aponta os chineses como os maiores contribuintes para o crescimento global na próxima década.

As projeções sugerem ainda que o produto interno bruto da China ficará em US$ 26 trilhões em 2030, acima dos US$ 14,1 trilhões atuais. Enquanto isso, os PIB dos Estados Unidos deve subir mais lentamente, de US$ 20,4 trilhões para US$ 25,2 trilhões. No mês passado, Trump disse que a China não estava mais em vias de superar os EUA “em um período muito curto de tempo”. A previsão do HSBC é semelhante à do Fundo Monetário Internacional (FMI), que, em julho, também disse que a China poderia se tornar a maior economia do mundo até daqui a 12 anos.

Ainda de acordo com as estimativas dos economistas do HSBC, a Índia, que passou a ser a sexta economia mundial em 2017, deve ultrapassar o Japão e a Alemanha, passando para a terceira colocação, em 2030. O gigante do sul da Ásia era visto como "um dos mais notáveis" destaques do ranking de longo prazo do banco, superando a Alemanha e o Japão, em grande parte por causa do rápido crescimento de sua economia e de uma população em idade ativa em ascensão.

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Cerca de 70% da expansão global será de mercados emergentes, segundo o relatório, que mostra ainda que Áustria e Noruega cairão no Top 30 devido, em parte, às suas pequenas e envelhecidas populações. Já Bangladesh deverá subir 16 posições, assumindo a 26ª colocação, enquantos Filipinas subirão 11 vagas, atingindo o posto de número 27. Já a África terá mais pessoas em idade produtiva do que a China.

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