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Nestlé
Quase que senso comum, o chocolate é a sobremesa favorita de muitas pessoas. Mas antes dele chegar às mesas dos brasileiros, diversos processos envolvem a produção desse produto que começa com a escolha da muda e passa pelos métodos de plantio, manejo e colheita. Com foco no desenvolvimento socioambiental e na evolução do cultivo, a Nestlé desenvolveu um programa chamado Nestlé Cocoa Plan (NCP) para promover boas práticas na cadeia do fruto e uma série de parâmetros de sustentabilidade e qualidade.
O gerente de ESG da Nestlé, Luis Collaço, explica que o Nestlé Cocoa Plan existe há 13 anos no Brasil e trabalha o desenvolvimento social, ambiental e econômico nos Estados da Bahia, Pará, Espírito Santo, Tocantins e São Paulo. O objetivo é aumentar a produtividade dos mais de 3.800 produtores parceiros e atingir 100% de cacau sustentável até 2025.
Na prática, isso desenvolve um relacionamento saudável a longo prazo com os agricultores e já faz parte da cadeia de produção de diversos produtos da marca como KitKat, Alpino, Talento, Prestígio, Baton, Choco Trio, Negresco e o chocolate em pó Dois Frades, por exemplo.
Uma iniciativa inédita, aliás, é o assistente virtual Theo, que presta suporte para os cacauicultores respondendo dúvidas técnicas sobre as fases de cultivo do cacau no campo, previsões climáticas, preço médio, entre outras. Tudo diretamente pelo WhatsApp e de forma gratuita no número: (27) 99901-1960.
Além disso, todas as fazendas certificadas pelo Nestlé Cocoa Plan contam com serviços de assistência técnica e recebem um valor adicional pelo cacau sustentável adquirido. Esse pagamento, entretanto, varia de acordo com o fornecedor e a classificação do produto dentro do programa.
“Outro diferencial é que por meio da utilização de ferramentas de geomonitoramento é possível garantir que não haja desmatamento nas áreas contempladas no programa”, explica Luis Collaço.
No início de 2023, a Nestlé anunciou o investimento de R$ 20 milhões, com o objetivo de aumentar em, pelo menos, 50% o número de produtores, assim como o volume de cacau cultivado na Bahia, Pará, Espírito Santo, Tocantins e São Paulo. A expectativa é que, até o final do ano, os produtores do Estado de Rondônia também passem a integrar o Nestlé Cocoa Plan.
Também foi anunciado o Guia de Manejo Integrado de Pragas e Doenças do Cacaueiro, que traz de forma didática informações sobre como prevenir problemas de controle de pragas que afetam o cacaueiro e destaca métodos alternativos ao uso de produtos químicos.
“Com o Programa Cacauicultores do Futuro, preparamos jovens produtores para a sucessão familiar rural, promovemos ações para uma produção mais sustentável e auxiliamos na manutenção e na competitividade da cadeia produtiva do cacau nacional. Linhares sediou a primeira edição no ano passado, que contou com a presença de 35 jovens. Já este ano, a iniciativa vai formar 40 jovens na Bahia e 40 jovens no Pará entre agosto e setembro”, explica Collaço.
Luis Collaço ainda reforça que para além de um programa pensado no desenvolvimento socioambiental, a Nestlé também tem fomentado práticas de ESG, do inglês Environmental, Social and Governance, ou Governança Ambiental, Social e Corporativa, em uma livre tradução.
Essas iniciativas estão presentes em diversas operações, desde o campo ao pós-consumo. Em especial, porque a empresa, atualmente, preocupa-se com o impacto causado na vida dos consumidores, comunidades e do planeta.
“Hoje, 70% das emissões de carbono na Nestlé têm origem na agricultura, por isso, apostamos e acreditamos no uso da agricultura regenerativa para uma produção mais sustentável, com ações que recuperam o solo, os recursos hídricos, a biodiversidade e contribui para reduzir a pegada de carbono”, pontua Collaço.
Inclusive, segundo o gerente de ESG, isso também propicia a regeneração dos impactos ambientais com benefícios sociais e crescimento econômico, uma vez que aumenta a produtividade e rentabilidade das fazendas, assim como reduz custos.
Dessa forma, um dos principais compromissos da marca é obter 30% das principais matérias-primas (leite, café e cacau) por meio de propriedades que aplicam práticas regenerativas até 2025. Para que isso seja alcançado, o desenvolvimento do programa Nestlé Cocoa Plan, de acordo com Luis Collaço, é essencial.
“O cacau é um dos pilares da economia brasileira e tem o compromisso de contribuir para o desenvolvimento sustentável das regiões produtoras por meio de iniciativas que promovam a produtividade e a competitividade dos produtores locais”, finaliza.
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