Marcelo Santos
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"Eleição da Mesa da Assembleia foi erro crasso do Erick"

Segundo o principal aliado e articulador político do presidente da Assembleia, Erick Musso quebrou, por conta própria, um compromisso firmado com o governador e decidiu sozinho realizar a eleição de supetão no último dia 27, indo contra os conselhos dele mesmo e de Enivaldo dos Anjos: “Ele não nos ouviu”

Marcelo Santos
Publicado em 09/12/2019 às 04h02

"Vou quebrar o silêncio", anunciou o deputado Marcelo Santos (PDT), 1º vice-presidente da Assembleia Legislativa, na conversa preliminar que teve comigo antes de me conceder, no último sábado (7), a entrevista exclusiva que se segue. E quebrou mesmo, com riqueza de detalhes. Considerado, ao lado de Enivaldo dos Anjos (PSD), um dos dois principais conselheiros políticos do presidente da Assembleia, Erick Musso (Republicanos) – condição que ele não nega –, Marcelo cumpriu sua promessa: após dez dias “mergulhado”, conta aqui, em pormenores, sua versão sobre os eventos que sacudiram a Assembleia nas últimas duas semanas, dos quais participou de perto, como coadjuvante e testemunha ocular: a eleição surpresa da Mesa Diretora comandada por Erick para presidir a Assembleia só a partir de 2021, o acordo firmado na véspera entre Erick e o governador Renato Casagrande (e, segundo Marcelo, quebrado pelo presidente do Legislativo), a reação do governo e, finalmente, o recuo de Erick, anunciado na última quarta-feira (4).

Aliado e articulador de Erick desde que o deputado chegou à presidência da Casa, em 2017, Marcelo não poupa o amigo. Segundo o decano da Assembleia, Erick quebrou, por conta própria, um compromisso firmado pessoalmente com o governador: promover essa eleição só no ano que vem, em fevereiro ou agosto. Também segundo Marcelo, Erick decidiu sozinho realizar a eleição de supetão no último dia 27, indo contra os conselhos dele mesmo e de Enivaldo: "Ele não nos ouviu". Para Marcelo, o presidente da Assembleia cometeu "um erro crasso". E esse erro, segundo ele, custou-lhe algumas noites de sono: "Dois dias depois da eleição, eu disse para o Erick que não estava conseguindo dormir".

Aperte o cinto e confira, abaixo, as revelações impactantes de Marcelo Santos:

Na sua avaliação, o movimento para antecipação da Mesa Diretora que só toma posse em fevereiro de 2021 foi um erro ou foi um acerto?

Foi um erro crasso.

Por quê, deputado?

Porque, numa reunião com o governador Renato Casagrande, nós havíamos combinado com ele duas possibilidades. Na terça-feira (26), dia que antecedeu a eleição da Mesa (27), nós estivemos com o governador, em encontro proposto pelo presidente Erick, meu amigo particular, junto com o deputado Enivaldo, que era o líder do governo, para conversarmos sobre o projeto de regras da transição da reforma da Previdência, uma matéria complicada e muito delicada, mas necessária.

Então, pelo menos inicialmente, a pauta de vocês nesse encontro com o governador, no Palácio Anchieta, na noite do dia 26, foi a reforma da Previdência?

Isso. O presidente Erick Musso me ligou, me perguntando se eu estava na Assembleia e me dizendo que nós tínhamos uma agenda com o governador. Nós fomos juntos, eu, Erick e Enivaldo, ao Palácio Anchieta, onde tivemos uma conversa muito amistosa com o governador. Ele explicou a importância desse projeto para o equilíbrio financeiro do Estado, mesmo que fosse uma medida vista como antipática num primeiro momento. Assim foi o início da nossa conversa...

Agora, de algum modo, em algum ponto, essa reunião acabou derivando para a pauta da data da eleição da Mesa. Foi o Erick que levou essa pauta para o governador?

Isso. Na verdade, no momento em que nós havíamos terminado essa pauta da Previdência, o Erick levou a segunda pauta, que era a questão da eleição, uma vez que nós já havíamos aprovado [na véspera] a PEC que garantia a alteração da eleição, sem uma data específica. Foi quando o governador disse para ele que, numa conversa que eles haviam tido com o PRB [atual Republicanos], ele, Amaro [Neto], Roberto Carneiro, Davi Diniz e o próprio governador, eles conversaram sobre uma possível aliança político-partidária, mas na verdade a pauta era sobre o futuro do Espírito Santo, e naturalmente envolve partidos. E o governador disse para o Erick: "Olha, eu entendi que, na conversa que tivemos, nós decidimos que iríamos pautar essa conversa sobre Mesa para o próximo ano". Foi quando o Erick disse a ele que gostaria de fazer a eleição da Mesa neste ano. E aí o governador disse a ele que não gostaria que fosse feita neste ano, porque ainda tinha essa pauta da PEC [recém-aprovada], que isso não soaria muito legal. Ele era contrário. Mas que ele gostaria de discutir uma data no ano seguinte. Foi quando o deputado Enivaldo propôs que os dois, como chefes de Poderes, pudessem estar conversando a sós. E assim foi. Nós saímos e eles se falaram a sós por cerca de meia hora.

Nesse ponto, a versão do governo, confirmada pelo próprio Enivaldo, é que Casagrande queria essa eleição em agosto do ano que vem, Erick preferia fazê-la em fevereiro, os dois não chegaram a um consenso e ficaram de voltar a conversar. O senhor confirma isso?

Confirmo. Nós saímos. Ficamos eu, Enivaldo e Davi Diniz aguardando essa reunião. E, quando eles terminaram, o próprio governador anunciou: "Olha só, o deputado Erick e eu fizemos um pré-acordo. Ele propôs fazer no começo do próximo ano legislativo, que é em fevereiro. E eu estou propondo a ele que ele faça logo após o recesso do meio do ano, que seria entre julho e agosto". E assim caminhamos, e o governador: "Eu gostaria que vocês avaliassem tanto a proposta do Erick como a minha e que voltássemos a falar sobre isso na semana que vem". E assim nós nos entendemos. Descemos. O governador foi embora. Eu, o Enivaldo e o Erick conversamos. E eu disse: "Olha, Erick, nós podemos marcar uma agenda na sexta-feira (29). O Enivaldo topou isso também. E a gente na sexta-feira poderia conversar um bocado sobre isso. Estava bem legal. Fevereiro ou agosto são duas datas muito próximas. Acho que, se entendermos por uma ou outra ou se acharmos um meio termo, não acredito haver nenhum problema". E fomos embora. Inclusive, nesta mesma noite, mandei mensagem para o Erick reforçando isso. E o governador ratificou que o candidato dele era o Erick. Ele ratificou: "O meu candidato é você".

Isso é muito importante. Em nenhum momento o governador fez alguma objeção à reeleição do Erick nem ameaçou lançar um candidato adversário ao Erick, se a eleição para a Mesa do biênio 2021-2023 fosse realizada em 2020?

Não, não. O governador reafirmou: "Olha, Erick, o meu candidato é você. Mas a gente precisa ajustar essa data. Acho importante ela acontecer um pouco antes da eleição". Depois da reunião, mandei mensagem para o Erick, reforçando meu entendimento de que o caminho seria mesmo para o ano que vem.

Agora, deputado, é muito importante, para nós, entender o que foi que houve e o que foi que mudou da noite dessa terça-feira para as primeiras horas da manhã seguinte. Apesar desse suposto entendimento, o Erick chega na manhã de quarta-feira (27) e, para surpresa geral, inclusive do governo, realiza a sessão de eleição da Mesa. O senhor diria que o Erick decidiu sozinho convocar a eleição para aquela mesma manhã ou ele chegou a se aconselhar com o senhor?

Não, comigo não. Eu acordo normalmente às 4h50. Às 5h20 eu estou na academia. Ele sabe que eu acordo cedo, me mandou uma mensagem, me pedindo para ir à Assembleia, e só pude vê-la quando cheguei de volta à minha casa. E eu disse a ele: "Eu moro em Cariacica. Pra eu chegar na Assembleia às 7h30, só se eu tivesse um helicóptero". Aí mandei uma mensagem para o Enivaldo, dizendo que o Erick tinha me convocado. Ele me disse a mesma coisa: que o Erick tinha chamado ele.

Mas sem adiantar o assunto?

Sem adiantar o assunto. Nós chegamos lá, era por volta de 8h30. E foi quando ele disse: "Olha, eu pensei muito. Acho que nós devíamos fazer a eleição hoje. Eu acredito que esse movimento de fazer a eleição no próximo ano me deixa inseguro". Inclusive ele refletiu sobre uma eleição que aconteceu em Vitória em que o César Colnago disputou para prefeito [em outubro de 2004, contra João Coser, do PT], perdeu, e, segundo ele, o prêmio de consolação de César foi a eleição que o consagrou presidente da Mesa Diretora [em fevereiro de 2005, com o apoio do então governador Paulo Hartung].

Então ratificando, deputado: o presidente Erick Musso decidiu sozinho?

Sozinho. Imediatamente eu disse para ele: "Olha, Erick, eu saí do Palácio ontem à noite com você e com Enivaldo, e nós tínhamos duas propostas: uma sua, em fevereiro, e uma do governador, em agosto. E eu não estou preparado para disputar uma eleição agora". E Enivaldo prontamente também disse: "Eu não concordo com isso, até porque nós saímos de lá com esse acordo. E sexta-feira nós três estaríamos aqui, nesta mesma sala, discutindo essas duas propostas".

Só vocês três estavam neste momento no gabinete da presidência, por volta das 8h30 daquela manhã?

Só nós três. Foi quando ele disse: "Olha, eu gostaria de contar com vocês. Eu já conversei com os deputados da nossa base. Todos os deputados da nossa base concordam com isso". E nisso a Dilma [assessora da presidência] disse que o Casa Grande [secretário-geral da Mesa] estava lá esperando. E Casa Grande de fato estava lá fora, com o rito da eleição já todo pronto. O presidente havia ligado para ele às 6 horas da manhã, pedindo a ele que pudesse organizar tudo isso. Antes de nós descermos, eu mandei uma mensagem para o Davi Diniz [articulador político de Casagrande] dizendo: "Olha, o presidente quer fazer a eleição hoje". E o Davi me disse: "Acho isso um equívoco". E o Enivaldo disse: "Olha, eu vou ligar para o Davi para comunicar isso". E comunicou.

O Enivaldo afirma que disse na cara do Erick: "Você está errado. Volte a conversar com Casagrande".

Disse, com todas as letras.

E o senhor, o que disse?

Eu disse a ele que eu não concordava com aquilo, porque nós havíamos feito um compromisso com o governador de estarmos discutindo naquela mesma sala, na sexta-feira, sobre as duas possibilidades: fevereiro ou agosto.

E ele chegou a lhe pedir em algum momento algum conselho ou só lhe comuniou uma decisão que ele já havia tomado?

Não, ele decidiu. Ele falou: "Olha, eu decidi. Eu entendo que esse é o melhor caminho e gostaria de contar com vocês dois para fazer a eleição". Aí eu ainda disse para ele: "Olha só, você tem certeza que você vai fazer isso? Porque nós temos um compromisso com o governador. Você firmou esse compromisso com ele". Ele respondeu: "Eu tenho certeza, eu não confio e tal e tal..." Eu falei: "Olha, eu não concordo com isso. Mas eu sou grupo, uma vez que nós temos 22 deputados e eu e Enivaldo somaríamos 24". Aí Enivaldo falou: "Eu não concordo com você também não". Enivaldo chegou a dizer inclusive que, para fazer isso, ele teria que renunciar à liderança. E ficou em stand-by.

Como assim "renunciar à liderança"?

Ele disse: "Como é que eu vou votar na sua chapa? Para fazer isso com você, eu vou ter que renunciar à liderança".

Então Enivaldo tinha a compreensão de que, se ele seguisse nisso com Erick, isso representaria uma quebra do papel dele como líder do governo e do compromisso dele com o governador...

Sim, uma quebra de confiança. Com certeza. A situação, além de muito rápida, era desconfortável para todos nós. O horário era muito exíguo. Nós estamos falando aí de menos de dez minutos para o início da sessão. Quando fomos descer para a sessão, já havia todo esse movimento. Então nós descemos. Ele me pediu para que eu pudesse presidir. Estava todo o rito pronto. Aí, quando cheguei lá embaixo, eu disse a ele: "Olha só, Índio..."

"Índio"?

Eu chamo o Erick de Índio, até porque tenho um carinho muito especial por ele...

Mas "Índio" por ele ser de Aracruz?

É, é um apelido que dei a ele por conta da tribo em Aracruz. Eu disse: "Índio, você tem certeza do que você está fazendo?" Ele respondeu: "Tenho. Na segunda-feira (2, sessão seguinte), nós estaremos todos realinhados com o governador, até porque nós temos um compromisso com ele, e isso é um assunto interno". Eu disse: "Olha só, vou dizer para você: eu não concordo com você. Mas eu sou grupo e vou seguir em frente". O Enivaldo disse o mesmo. Então nós seguimos, eu fui presidir. Tinha um rito. O rito me dava todos os tempos. E esse tempo que eu ditei na hora em que eu estava presidindo era o que estava previsto no rito. E aí, o deputado Xambinho acabou assumindo a presidência. Eu fiz a contagem dos votos. Quando terminou a eleição, fui embora para casa. Na quinta-feira (28) eu mergulhei. Quando chegou na sexta-feira (29), ele me ligou: "Pô, você sumiu..."

O senhor ficou de quarta a sexta sem atender nem o Erick?

Eu não falei com ninguém. Só que na sexta ele me ligou. Foi quando batemos um papo, na Assembleia, com Enivaldo, justamente na sala da liderança. E eu disse ao Erick: "Desde quarta-feira, eu não consigo dormir, porque, se tem uma coisa que eu preservo, é minha palavra. Mesmo não sendo eu que apalavrei com o governador a data de fevereiro ou de agosto, eu acho que nós, no conjunto, quebramos isso com ele".

Como testemunha do acordo e, mais importante ainda, como parte do grupo político do Erick na Assembleia, o senhor se sentiu cossignatário desse acordo?

Ah, em termos sim, porque eu votei nele, né? Até porque é um grupo. Então eu disse para ele que eu não dormia, aquilo estava me incomodando muito e que achava que aquela decisão tinha sido precipitada porque era desnecessário antecipar a eleição daquela forma já tendo duas propostas de data estabelecidas, com a aceitação do governador. O Enivaldo reafirmou o que eu disse, dizendo que para ele também foi muito ruim porque, na posição de líder, ele tinha um desconforto em votar e acabou votando. Não sei se você notou na sessão. Eram cinco minutos, eu elevei para mais de dez minutos porque o Freitas [deputado do PSB] estava lá e eu fiz uma paralisação, por mais que houvesse uma pressão para que eu pudesse tocar a sessão o mais rápido possível...

A propósito dessa pressão, em dado momento da transmissão dessa sessão de votação pela TV Assembleia, é possível ver claramente que, logo após o senhor abrir o prazo para registro das chapas, o próprio presidente Erick Musso vem até o senhor e, fora dos microfones (que no entanto captaram isso), pede ao senhor para se apressar, para dar ainda mais celeridade ao processo...

Isso.

Por que toda essa pressa por parte dele?

Não, na verdade isso é normal quando você tem uma eleição, de você apressar. Mas eu acabei, num diálogo que tive com o Freitas, dando um período ainda maior. Enfim, na conversa que tive com o Erick, inclusive depois da eleição, que foi na sexta-feira (29), e depois, na conversa que tive com ele quando tanto a OAB-ES quanto parlamentares ingressaram com ações na Justiça, fui eu que solicitei a ele que pudesse ligar para o Davi Diniz pedindo uma agenda com o governador. Isso foi na terça-feria (3). Inclusive foi na data do aniversário do governador. E disse para o Erick que tivesse cautela porque era aniversário do governador. Imagine o presidente ligando para o governador no dia do aniversário dele e esse acordo, em termos, havia sido quebrado. Então que sugeri que ele pudesse dar um tempo. Chegou na quarta-feira (4) de manhã, era a sessão. Eu naturalmente assumo a presidência, que é o que comumente acontece. Ele estava chegando de Aracruz. Eu pedi a ele que a gente fizesse uma conversa sobre isso. Às 11 horas, após a sessão, nos reunimos com os deputados no gabinete da presidência. E eu relatei a eles toda essa história que estou te contando, dizendo para eles que não se tratava de uma decisão com relação à PEC, porque o trâmite dela foi totalmente regular. Não se tratava apenas de uma eleição antecipada, porque isso acontece nas Câmaras municipais e inclusive aconteceu recentemente numa Assembleia Legislativa [a de Goiás], onde o próprio PSB [partido de Casagrande] logrou êxito. Mas se tratava de um compromisso que foi feito na última terça-feira (26), antes da eleição da Mesa, com o governador. E que eu entendia que aquilo ali era uma quebra de compromisso. E eu disse que o que a gente precisava fazer era cancelar a eleição interna. Foi minha a ideia para que pudéssemos cancelar.

Isso nessa reunião com quase todos os deputados na quarta-feira (4) de manhã logo após a sessão plenária. Essa reunião foi convocada pelo Erick?

Pelo Erick.

Desculpe, mas, voltando ao Erick... O senhor disse que o senhor e Enivaldo tiveram aquela conversa importante com ele na sexta-feira (29), dois dias após a eleição. Nessa primeira conversa, o Erick já mostrava algum tipo de arrependimento ou pelo menos de preocupação com o rumo que as coisas estavam tomando e com as críticas recebidas?

Na sexta-feira ele dizia que, na segunda-feira (2), quando as matérias entrassem na Assembleia, nós iríamos mostrar ao governo que as entregas prometidas ao governo seriam feitas. E eu disse a ele que não era só isso. Conheço o Erick desde que ele tinha 15 anos de idade [em 2003, ano em que Marcelo chegou à Assembleia]. A mãe dele trabalhou na Prefeitura de Cariacica e meu pai [Aloizio Santos] era prefeito. Eu fui deputado com o avô dele [Heraldo Musso]. Eu fui o deputado que atuava como porta-voz do avô dele, porque o avô dele sofreu um AVC e não conseguia falar. E era eu que falava em nome dele. Cheguei a escrever artigos em jornais em nome dele, por exemplo, sobre a emancipação de Aracruz. E Erick era um menino de 15 anos, na época. Aliás, era a escora do avô, porque o avô precisava de uma muleta e de um ombro. E era ele que entrava. Então a minha amizade com Erick não é de agora. Quando ele ficava no hospital com o avô e ia lanchar, era eu que ficava no quarto com o avô dele, na Unimed. Então tenho uma relação de carinho e de respeito pelo Erick. Gosto dele. Acredito na sagacidade dele. Inclusive acredito até, e falo muito isso para ele, que ele é o futuro para a gente. Só que, como vocês mesmos colocam nos jornais, que eu e Enivaldo somos conselheiros dele... Nesse caso, ele não nos ouviu.

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