A nova direção do Sindicato dos Policiais Civis do ES vai apresentar ao governo nesta semana a proposta de unificação dos cargos de agente, investigador e escrivão da Polícia Civil. O cargo único, segundo o Sindipol, pode aumentar em até 200% a eficiência das investigações.
O modelo
Pela proposta, inspirada no modelo adotado no Ceará, as funções de investigação e cartório passariam a ser exercidas pelo oficial de Polícia Civil. O mesmo agente que foi a campo e recolheu as provas ficaria também com a responsabilidade de fazer as oitivas e formalizar o inquérito.
Os pais da matéria
Os deputados Sérgio Majeski (PSB) e Lorenzo Pazolini (sem partido) se uniram e assinaram o mesmo projeto: o que obriga o governo a divulgar publicamente os beneficiados e os valores dos benefícios fiscais concedidos pelo Estado.
Aviso aos distraídos
Agosto ainda não acabou. Cuidado!
Belo e sujo
A Terceira Ponte, que acaba de completar 30 anos, virou um cartão-postal, mas uma imagem recorrente ainda incomoda: o esgoto despejado pelo Canal da Costa na Baía de Vitória, exatamente embaixo da via.
SOS natureza
Leitor reclama – e com razão – que alguns visitantes do Morro do Moreno, em Vila Velha, estão deixando lixo na área ambiental.
Falta rampa
O deputado Capitão Assumção (PSL) pediu ao governo do Estado a implantação de rampas de acesso para deficientes físicos em todos os pontos de ônibus de Vitória.
Falta tudo
Muito justo. Mas poderia aproveitar e pedir cobertura e bancos para os passageiros em todos os demais pontos de ônibus do Estado também.
Point dos podrões
A Av. Santa Leopoldina, em Coqueiral de Itaparica, salva a pátria dos famintos na madrugada. Sempre estão abertos lanchonetes ou trâileres que vendem os mais diferenciados (e gordurosos) hamburgões. Os conhecidos podrões, para os íntimos.
Alô, fumante!
Por que não aproveita a onda e apaga também a fumaça do cigarro?
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MINIENTREVISTA
“Violência contra a mulher é uma realidade mundial”
“Mulheres, não se calem.” Esta é a recomendação da delegada Cláudia Dematté, chefe da Divisão Especializada de Atendimento à Mulher, para as mulheres vítimas de violência. Ela destaca o avanço no combate a esse crime após a entrada em vigor da Lei Maria da Penha, que acaba de completar 13 anos.
A Lei Maria da Penha, que completou 13 anos, tem ajudado a diminuir os casos de violência contra a mulher?
Com a Lei Maria da Penha, as vítimas se sentem mais seguras para denunciar seus agressores e, por isso, estão procurando as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher para registrar o Boletim de Ocorrência e solicitar as medidas que a Lei Maria da Penha possibilita.
Para combater essa violência, é mais importante a repressão ou a prevenção?
São necessárias tanto ações de repressão como de prevenção. A Polícia Civil do ES, por meio da Divisão Especializada de Atendimento à Mulher, atua tanto na repressão, com as investigações, prisões em flagrante e constantes operações policiais, quanto por meio da prevenção, com projetos como o “Homem que é Homem”, e palestras.
A violência contra a mulher é um traço cultural do ES, haja vista os inúmeros casos registrados aqui?
Essa é uma realidade não é só do nosso Estado, mas, infelizmente, da sociedade brasileira e mundial.
O que a mulher deve fazer se for agredida ou ameaçada?
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Não se calem, procurem a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher do município onde ocorreu o fato para registrar o Boletim de Ocorrência, para que os autores dos fatos sejam devidamente investigados e punidos. Além disso, se o homem autor da violência estiver em estado flagrancial, cometendo o crime naquele momento, a Polícia Militar deve ser acionada por meio do 190. Hoje, com a Lei Maria da Penha, ele poderá ser preso e autuado em flagrante. Por fim vale ressaltar que denúncias sobre casos de violência doméstica e familiar também podem ser feitas por meios do Disque Denúncia 181 e do Disque 180, que é a Central de Atendimento à Mulher do governo federal.
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