O debate sobre sensualidade é amplo. Há quem acredite que a sensualidade vem da natureza, é autêntica e sem esforço, há quem tenha, e há quem não. Sensualidade nos remete naturalmente a “sexo", chamar para si atenção no intuito de atrair e criar o desejo. Quando colocamos sensualidade ligada a algo simplesmente carnal e físico, excluímos o fato de que o ato de ser sensual está muito mais relacionado ao que sentimos por nós mesmos, do que o outro sente por nós.
Por isso já podemos quebrar a seguinte questão: magros, gordos, altos, baixos, brancos e negros, a sensualidade está presente em todos. Já podemos desligar de nossas percepções que a sensualidade está ligado a um padrão estético, pois não está.
Talvez você tenha engordado, ganhado uns quilinhos e não tem se sentido a mulher mais atraente no momento, mas porquê? Qual é a sua ideia de sensualidade que te faz se afastar desse sentimento? Eu preciso que o outro me diga como ser ou como me sentir sensual? Ser sensual para mim ou para os outros? Sim! É complexo, e ao mesmo tempo um assunto que foi completamente distorcido ao nossos ouvidos.
O que é sensual pra mim pode não ser pra você. Mas a sensualidade está em todos os lugares. Desde da forma em que intencionamos os nossos olhares, ao momento que degustamos um chocolate, em que temos uma conversa profunda, ou na hora que nos vestimos. Todos os nossos pequenos gestos e atitudes sempre estarão carregados de intenções.
Quando colocamos a sensualidade relacionada ao padrão estético perfeito ou a imagens fantasiosamente criadas para o sexo, limitamos o nosso próprio eu e a essência que existe dentro de cada um de nós. Acreditamos que exista uma técnica, um jeito de ser e de não ser, e sensualidade nada mais é do que aprendermos a valorizar a nossa própria autenticidade.
Uma frase da chef Paola Carossella será sempre exaltada por mim: “ Não existe nada mais atraente do que uma mulher que sinta tesão nela mesma”.
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A partir dessa frase podemos perceber que independente do seu corpo, do seu peso, da sua idade, a sensualidade está dentro de cada um de nós. E pra que a sintamos, pra que ela se faça presente em nós de maneira natural e admirável, basta que acreditemos no poder que existe dentro da gente. E lembre-se que o amor próprio é fundamental pra que esses processos de autoconhecimento ocorram. Sinta por você, faça por você.
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