O presidente do PSL-ES, Carlos Manato, afirmou que não vai tomar nenhuma atitude em relação ao pronunciamento do deputado Capitão Assumção, do mesmo partido, que ofereceu uma recompensa de R$ 10 mil para quem matar o assassino de uma mulher em Cariacica.
> Deputado do ES usa tribuna da Assembleia para encomendar crime
"Ele falou como Capitão Assumção, como pessoa física. Eu faço isso, eu faço aquilo, eu ofereço... Acho que foi no calor da emoção, da revolta de ver uma pessoa inocente brutalmente assassinada", minimizou Manato. "Nós respeitamos a posição dele, mas não comungamos com isso."
Para Manato, a recompensa pode ser oferecida, mas com limite: "Nós achamos que todos os esforços e até recompensa devem ser para prender bandido. Até aí nós concordamos, o resto a gente não concorda".
Perguntado se Assumção, que fez o pronunciamento na Assembleia, não falou apenas por ele, mas pelo partido, o presidente do PSL-ES ponderou: "Ele falou como parlamentar, o mandato é dele. Se ele tiver bônus e ônus, é ele. Ele não falou 'o partido, o PSL'... O mandato é dele, faz o que ele quiser".
A seguir, Manato citou o exemplo de outro deputado: "Sérgio Majeski (PSB) não fala o que quiser? Está sendo processado pelo Ministério Público, não é o partido que está sendo processado". E concluiu: "Quem fala em nome do PSL sou eu".
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