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Petrobras vai transferir 130 empregados de outros Estados para o ES

Remanejamento de pessoal afasta especulações de que petrolífera poderia deixar a sede em Vitória

Vitória
Publicado em 26/08/2019 às 13h24
Atualizado em 29/09/2019 às 17h41
Sede da Petrobras no Estado: mais funcionários. Crédito: Ricardo Medeiros
Sede da Petrobras no Estado: mais funcionários. Crédito: Ricardo Medeiros

A Petrobras irá até o final deste ano transferir cerca de 130 profissionais da estatal para o Espírito Santo. Funcionários que trabalham em outros Estados, entre eles o Rio de Janeiro, serão remanejados para o prédio da companhia em Vitória, o Edivit.

Hoje, aproximadamente 2.700 pessoas, entre empregados próprios e prestadores de serviços, atuam na sede localizada na Reta da Penha.

A vinda dos trabalhadores para a capital capixaba de certa forma afasta a ideia de que a companhia poderia deixar de usar o prédio. As especulações que colocaram em dúvida se a Petrobras manteria ou não as suas atividades no atual local surgiram após declaração dada pelo presidente da petroleira, Roberto Castello Branco.

Em entrevista, na semana passada para O Globo, ele afirmou que o Edivit apesar de ser bonito e moderno tem um custo muito elevado à companhia, de R$ 176 milhões por ano. “Nossa busca contínua é a redução de custos”, declarou.

Diante do posicionamento, a coluna questionou a Petrobras, por meio da sua assessoria de imprensa, se a companhia tem algum plano de deixar a sede ou adotar alguma medida para reduzir as despesas, a resposta foi que avaliações nesse sentido acontecem o tempo todo, mas não explicou objetivamente se uma desmobilização do Edivit está nos planos ou descartada.

“A Petrobras está constantemente avaliando e redimensionando a ocupação de seus escritórios, visando a aproveitar de forma mais eficiente os espaços disponíveis, sendo a desmobilização de imóveis ocupados pela Petrobras uma ferramenta contínua de gestão empresarial. Eventual iniciativa para realocação de espaços e redução de custos prediais na companhia observará os dispositivos legais aplicáveis e os contratos então firmados.”, informou a nota.

Para fontes ouvidas pela coluna, a declaração do presidente foi infeliz e demonstrou desconhecimento em relação às atividades locais. Um funcionário da Petrobras disse que não faria sentido a empresa querer fechar a unidade da Reta da Penha depois dos esforços que fez no último ano de transferência de profissionais.

Desde meados de 2018, cerca de 700 empregados foram remanejados de outras unidades fora do Espírito Santo para cá. A mudança se deu após uma reestruturação interna em relação à gestão de ativos da companhia. Os campos de Roncador, Albacora e Albacora Leste, todos na Bacia de Campos, migraram para a Unidade de Operação capixaba (UO-ES).

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