Colunista de Famosos

Costureira, ex-garota de programa vende máscaras e doa lucro no ES

Danielle Nazário, a ex-Ana Júlia, garota de programa que estampou outdoor na 3ª Ponte e criou polêmica, já vendeu cerca de 600 máscaras para ajudar afetados pela pandemia do novo coronavírus

Publicado em 21/05/2020 às 06h00
Atualizado em 25/05/2020 às 09h33
O antes e depois de Danielle Nazário: como a ex-garota de programa Ana Julia (esq.) e atualmente (dir.)
O antes e depois de Danielle Nazário: como a ex-garota de programa Ana Julia (esq.) e atualmente (dir.), como costureira. Crédito: Guilherme Ferrari/Arquivo Pessoal

Desde o início de abril, Danielle Nazário conseguiu vender cerca de 600 máscaras por preços que variam entre R$ 5 e R$ 7 cada. Com o dinheiro, a ex-Ana Júlia - nome que usava quando era garota de programa - compra cestas básicas e as distribui entre quem acabou sendo afetado pela crise gerada em meio à pandemia do novo coronavírus no Espírito Santo

Para quem não lembra, em 2014 ela se envolveu na maior polêmica após estampar outdoor na Terceira Ponte para oferecer seus serviços na prostituição. Sem esconder o passado de profissional do sexo, agora ela dá é show de solidariedade e empatia com o projeto que, até agora, já distribuiu centenas de kits com alimentos e produtos de primeira necessidade a família capixabas necessitadas. 

Depois de se converter e de largar a vida da prostituição, há cerca de quatro anos, Danielle virou costureira e passou a ganhar dinheiro com a nova habilidade, como A GAZETA já noticiou em março deste ano. Ao menos neste período de pandemia, a coluna não pode dizer que a costureira está ganhando dinheiro - no sentido mais usado da expressão. Mas que a atitude é no mínimo digna de muito prestígio e respeito, isso é! 

"(Já vendi) umas 500 ou 600 máscaras, glória a Deus! Vendo para doar cestas básicas. Logo no início, distribuímos, eu e um outro grupo, mais de 200 kits só de verdura e legumes para pessoas que estavam precisando", fala, em bate-papo com este colunista. A maior parte das doações, por enquanto, foi distribuída em Gurigica, morro do Jaburu e região, em Vitória. 

A costureira não pretende parar com a boa ação e seguirá com o trabalho por tempo indeterminado. 

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