
Neste período de isolamento social, com boa parte da sociedade em casa, uma coisa é certa: está sobrando tempo para muita gente. A quarentena provocou uma súbita, radical e polêmica mudança nos hábitos da sociedade. Fato jamais visto nos últimos cem anos.
Certamente, esta inesperada mudança, que se estenderá por tempo ainda incerto, para uns, trouxe muita frustração; principalmente em virtude da não realização ou postergação de projetos pessoais como casamentos, comemorações, viagens etc. Mas, para outros, menos compromissados com datas, serviu de oportunidade para o aprendizado de coisas importantes que vinham sendo colocadas em segundo plano.
Vemos principalmente dois grupos de confinados: o primeiro, formado pelos que estão gastando a maior parte do seu tempo nas redes sociais e/ou diante da televisão; o segundo, pelos mais comedidos com as notícias e preferiram um melhor aproveitamento do tempo disponível em razão da quarentena. Estes, que de alguma forma optaram por tirar algum proveito desta reclusão compulsória, poderão aferir os resultados.
Os integrantes deste segundo grupo, ao verem no isolamento uma oportunidade, usufruirão dos benefícios do aprendizado. Principalmente para aprender e a realizar coisas novas. Aprender é sempre válido – em qualquer idade.
O aprendizado e o conhecimento são campos ilimitados. Investir tempo na busca de novos conhecimentos é sempre positivo. Seja dentro da própria especialidade profissional, seja na área da tecnologia digital, na arte, na cultura, na culinária, ou até mesmo nos afazeres domésticos, dentre tantos outros.
Mas há também uma considerável parte deste segundo grupo que voltou suas atenções para uma louvável dedicação aos mais necessitados; os que estão dependendo da proteção do governo, e que, em virtude da nossa burocracia paquidérmica, não está chegando no tempo necessário.
A pandemia, ao atingir a sociedade de forma jamais vista anteriormente, além de acarretar a tragédia da perda de milhares de vidas humanas e um desastre nas economias de países, empresas e pessoas, provavelmente trará também substancias mudanças no modo de pensar da sociedade. Muitos afirmam que o mundo será outro depois da crise.
Neste cenário de poucas certezas e muitas interrogações, cabe uma pergunta: valores como família, realização pessoal, saúde, riqueza, amizade e solidariedade terão doravante os mesmos níveis de importância? Que cada um faça a sua própria avaliação.
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