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PSDB e Cidadania exigem vice ou Senado para apoiar candidato no ES

Os dois partidos formam uma federação e conversam com o governador Renato Casagrande, mas não somente com ele

Vitória
Publicado em 06/07/2022 às 02h10
Palácio Anchieta, Cidade Alta, Vitória. Sede do governo estadual.
Palácio Anchieta, Cidade Alta, Vitória. Sede do governo estadual. Crédito: Rodrigo Gavini

O presidente estadual do PSDB, Vandinho Leite, já havia dito à coluna que o partido somente declararia apoio a um candidato ao governo do Espírito Santo se fosse oferecida à sigla a vaga de vice ou de postulante ao Senado. Nesta terça-feira (5), esse intento foi oficializado no documento chamado "Diretrizes para celebração de coligações majoritárias nas eleições de 2022".

 O texto é assinado também por Fabrício Gandini, presidente estadual do Cidadania. O partido forma uma federação com os tucanos. Na prática, comportam-se como um partido só nas eleições. Onde um for, o outro vai junto. O Cidadania já é aliado de longa data do governador Renato Casagrande (PSB). 

O PSDB está próximo do socialista, mas as "diretrizes" deixam claro que a federação flerta com outros pré-candidatos ao Palácio Anchieta também.

Além de Casagrande, são citados Erick Musso (Republicanos), Audifax Barcelos (Rede), Guerino Zanon (PSD) e Felipe Rigoni (União Brasil), nessa ordem. São os nomes com os quais PSDB e Cidadania dizem estar "em tratativas". Isso é mencionado na cláusula sétima do documento.

É, talvez, uma forma de valorizar a cláusula segunda: "A eventual celebração de coligação para disputa dos cargos majoritários de governador, vice-governador e senador da República será feita mediante participação dos partidos PSDB e Cidadania na formação das referidas chapas, com candidatos (as) escolhidos (as) pelas Executivas de ambos os partidos em convenção".

"Sob nenhuma hipótese será celebrada coligação majoritária com candidatos de outros partidos se não houver espaço na composição da chapa majoritária para candidatos (as) aprovados (as) pelos partidos da federação PSDB/Cidadania", reforça a cláusula terceira.

Um dos nomes para compor a chapa majoritária, como candidato a vice-governador ou a senador, é o do ex-senador Ricardo Ferraço, que saiu do União Brasil e voltou ao ninho tucano. Ricardo fez a migração partidária justamente quando Rigoni, adversário de Casagrande, assumiu o comando da legenda no Espírito Santo.

O ex-senador já era cotado como possível vice do socialista na ocasião. E foi citado por Vandinho, em abril, como uma das opções do partido para essas vagas.

O presidente estadual do PSDB também havia lembrado do ex-prefeito de Cariacica Juninho, que é do Cidadania. Juninho já disse à coluna que topa ser candidato a vice, dependendo do candidato ao Palácio Anchieta, mas o Senado ele não disputa, vai apoiar a reeleição de Rose de Freitas (MDB), de quem, aliás, gostaria de ser suplente.

Ricardo não conseguiu se reeleger em 2018 e Juninho encerrou o segundo mandato consecutivo à frente da Prefeitura de Cariacica em 2020.

Outro nome do PSDB é o do ex-presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo Léo de Castro, que não se disse pré-candidato e ainda não foi testado nas urnas.

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