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Campanha da Fraternidade vai chamar a atenção para a violação de direitos da juventude negra

Este será um dos temas da campanha, que será aberta na Catedral de Vitória, no próximo dia 1° de março

Publicado em 23/02/2020 às 12h13
Atualizado em 23/02/2020 às 12h18
Campanha da Fraternidade. Crédito: reprodução
Campanha da Fraternidade. Crédito: reprodução

A abertura da Campanha da Fraternidade na Arquidiocese de Vitória será no dia 1° de março, o 1° domingo da Quaresma, às 15 horas com concentração na Catedral de Vitória. Depois, todos os participantes saem pelas ruas da Capital, fazendo seis atos que vão chamar a atenção para os problemas sociais e suas vítimas. O tema deste ano é “Fraternidade e Vida: Dom e Compromisso”, com o lema “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele”.

O vigário do Vicariato para a Ação Social, Política e Ecumênica da Arquidiocese de Vitória, padre Kelder Brandão,  pediu empenho na participação de todas as comunidades e paróquias e também o apoio e a participação do clero, dos diáconos, seminaristas, das religiosas, das coordenações leigas, das pastorais sociais, dos movimentos e das equipes de serviço.

Um pedido especial também é feito às catequistas para que as crianças e adolescentes sejam motivados a para participarem do ato final na Praça Getúlio Vargas, no Centro de Vitória.

O evento em Vitória será dividido em atos. O ato inicial será dentro da Catedral Metropolitana de Vitória, a partir das 15 horas. Lá haverá abertura da atividade, associada à proposta do Papa Francisco de uma Igreja aberta e em saída para cuidar da vida humana e não humana que se encontra ameaçada.

Saindo da Catedral, os fiéis partem para o 1 º Ato no Viaduto Caramuru, onde será lembrada a Parábola do Bom Samaritano – fundamentos bíblicos e teológicos para a prática da Caridade, com destaque para os ícones da Igreja que se destacam nessa prática e para os trabalhos das pastorais e projetos sociais da Igreja e movimentos sociais.

O 2º Ato será na Escadaria do Posto de Saúde do Centro e se dedicará a relembrar o drama e os direitos de quem vive nas ruas – pobreza, desemprego, fome, sucateamento das políticas sociais, congelamento dos gastos públicos, bem como a negação dos direitos a idosos. Já o 3º Ato está previsto para acontecer na Escadaria Anchieta, enfatizando os problemas da Segurança Pública e do Sistema Prisional; o genocídio e a violação dos direitos da juventude negra e da população de rua.

Na Praça Oito acontecerá o 4º Ato com o objetivo de sensibilizar os fiéis sobre as vidas diversas que precisam de cuidado e atenção, destacando a diversidade de gênero e raças que formam o tecido social brasileiro, violentadas pelo preconceito, intolerância e discriminação.

O 5º Ato será na Praça Costa Pereira e ressaltará a agressão à natureza, denunciando um sistema que explora, mata e comete crimes ambientais. O 6º e último ato está marcado para acontecer na Praça Getúlio Vargas e traz uma mensagem de esperança com atividades para as crianças da Catequese, da Pastoral da Criança e dos Projetos Sociais.

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