O presidente da Câmara de Vitória, Cleber Felix (PP), quer ser candidato a prefeito de Vitória e convidou o ex-deputado estadual Esmael de Almeida (PSD) para ser vice em sua chapa.
Clebinho, como é mais conhecido, tem ligação antiga com Esmael de Almeida e, principalmente, com o filho do ex-deputado, o vereador Davi Esmael (PSB). Antes de chegar ao Poder Legislativo de Vitória, ele foi assessor de gabinete de Esmael pai na Assembleia e de Esmael filho na própria Câmara.
Derrotado na eleição de 2018 a deputado estadual e engenheiro de carreira da Cesan, Esmael de Almeida foi nomeado, no início de agosto, para o cargo de assessor especial do Instituto de Obras Públicas do Espírito Santo (Iopes). Está assentado, portanto, no governo Casagrande.
CLEBINHO E A FAMÍLIA ESMAEL
A relação política de Clebinho com Davi Esmael é tão estreita que o mandato dele é considerado praticamente uma extensão do mandato do seu antigo chefe. Sim, antigo chefe. Clebinho não faz questão alguma de esconder que até suas origens políticas estão vinculadas a Davi.
Na apresentação do vereador do PP, disponível no site da Câmara de Vitória, descobre-se que ele “começou a se interessar por política em 2009, pois era assessor de Davi Esmael”. Nos anos seguintes, ocupou uma série de cargos comissionados no gabinete de Davi na Câmara, no de Esmael de Almeida na Assembleia e na Prefeitura de Vitória (por indicação de Davi), até eleger-se vereador pela 1ª vez, em 2016.
Em 26 de novembro de 2013, Davi pediu a exoneração de Clebinho de seu gabinete, onde exercia o cargo comissionado de secretário de gabinete parlamentar padrão 06 (salário atual de R$ 1.866,72). De 27 de novembro de 2013 a 1º de fevereiro de 2015, Clebinho ficou lotado como assessor de gabinete de Esmael de Almeida na Assembleia, ganhando salário-base de R$ 2.351,25.
Depois Clebinho teve breve passagem no cargo, sempre comissionado, de chefe de equipe de fiscalização da sinalização vertical, na Secretaria de Transportes, Trânsito e Infraestrutura Urbana de Vitória, ganhando salário de R$ 2.082,94.
No fim de maio de 2015, passou para o cargo de coordenador de estacionamentos, na mesma pasta (R$ 2.805,13). Ali ficou até o fim de junho de 2016, quando pediu exoneração, para poder concorrer à eleição municipal.
Foi eleito para o exercício do primeiro mandato, tendo sido o candidato que entrou com menos votos: 1.524 – 18 candidatos tiveram mais votos que ele, mas não se elegeram por causa da regra do quociente eleitoral.
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