O governador do Estado, Renato Casagrande (PSB), afirmou à coluna que vem buscando fora do Espírito Santo um nome para comandar a Secretaria de Desenvolvimento. Sem um titular efetivo desde 22 de julho, a pasta é comandada interinamente pelo empresário Paulo Meneguelli.
De acordo com o socialista, entre os locais que tenta achar alguém para a vaga está São Paulo. Mas ele admite que não está sendo simples reunir um nome com o perfil e que tenha interesse pelo o que o cargo oferece, especialmente no quesito salarial.
Renato Casagrande, governador do ES
Estou olhando vários nomes daqui e de fora, incluindo São Paulo. Mas o salário é baixo (R$ 18.300 bruto e R$ 13.671 líquido). Para trazer uma pessoa de fora não é tarefa fácil. Tem que juntar, às vezes, (com o fato) de a pessoa estar aposentada, já ter uma solução da sua vida financeira
Apesar do cargo estar vazio há quase um mês, Casagrande diz que não está correndo contra o tempo. “Agora, estou sem pressa. Mas isso não significa que vai ficar para o final do ano. Logo logo eu vou resolver, mas não é uma coisa que esteja me angustiando. O Paulo (Meneguelli) está tocando o dia a dia da secretaria, há uma equipe boa, e o Maurício Duque (do Bandes) e o Rogélio Pegoretti (da Fazenda) estão dando suporte. Não tem nada parado. Está tudo funcionando.”
O governador enfatizou que busca uma pessoa inovadora e capaz de enxergar um novo momento para o desenvolvimento do Espírito Santo.
“Tem que fazer um trabalho de proteção às atividades tradicionais e também olhar para a nova etapa da economia capixaba, que tem que incluir a inovação e a logística, que são temas fundamentais para nós", afirmou o chefe do Executivo lembrando que chegou a convidar para a função o sócio da Wine Rogério Salume, mas que, por questões empresariais, ele recusou a proposta.
Entre o mercado capixaba esse posicionamento do governador está sendo visto de duas formas: uma é de que fazer um pente-fino no Estado e fora dele para achar um nome que realmente agregue às atividades da Secretaria é o ideal. Mas sob outra ótica, há quem considere que a demora está comprometendo o desempenho da Sedes. Quanto mais o tempo passa, mais a pasta fica sem liderança e sem diretriz para avançar com projetos.
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