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Capacitação para mais de 26 mil professores

As formações começam nesta segunda-feira (12) e serão em ambiente virtual

Vitória
Publicado em 09/08/2019 às 21h28
Atualizado em 11/12/2019 às 05h40
  . Crédito: Shutterstock
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Professores do ensino fundamental e médio da rede pública vão passar por uma capacitação inédita que vai orientar a atuação deles em sala de aula. Mais de 26 mil estão na lista do curso.

NOVO CURRÍCULO

As formações começam nesta segunda-feira (12) e serão em ambiente virtual. O foco é o novo currículo, tendo como referência a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

SEM VACINA

Representantes do governo chinês estiveram no Brasil e acabaram com o estoque de vacinas contra a catapora. Fecharam a compra direto com os laboratórios e há clínicas de vacinação no Estado que já começam a sentir os efeitos.

ATENÇÃO NOTURNA

A unidade de saúde de Coqueiral de Itaparica, em Vila Velha, terá o horário ampliado a partir de hoje. Antes, das 7 às 17h, agora os pacientes terão consultas com clínico geral, pediatra e ginecologista até as 21 horas.

MÉDICO E DENTISTA

Também têm horário estendido no munício as unidades de Terra Vermelha, Ibes e Vila Nova, com plantão médico e odontológico, e Prainha, exclusivamente com dentistas.

MALANDRAGEM

Leitor da coluna e morador da Praia de Santa Helena, em Vitória, se queixa que a vegetação que cresce na orla só serve para diminuir a pequena faixa de areia e para esconderijo para “todo tipo de malandragem.” O cheiro de maconha é diário.

“VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER É SINAL DE FRAQUEZA”

Após 13 anos da Lei Maria da Penha, celebrados neste mês, avanços foram conquistados no enfrentamento da violência contra a mulher. Mas, o caminho para reduzir os indicadores, ainda é muito longo. Nesta entrevista, Catarina Cecin Gazele, procuradora de Justiça e professora da Ufes na área de gênero, fala dos desafios. 

COMO ENFRENTAR A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER?

O enfrentamento se dá por políticas de prevenção. Deve ser feito trabalho conjunto e ordenado pelo Poder Judiciário, Defensoria, Ministério Público, polícias, governos de Estado e municípios. A capacitação de todos que trabalham diretamente com a violência de gênero precisam de cursos permanentes de capacitação sobre legislações utilizadas. Devem dar ampla publicidade da Lei Maria da Penha, dos locais de busca de ajuda para as mulheres. Precisa-se acreditar que a redução depende de todos nós, inclusive da sociedade através de reeducação dos papéis familiares e sociais dos homens e das mulheres.

A LEGISLAÇÃO PRECISA SER APERFEIÇOADA?

A Lei Maria da Penha não precisa ser aperfeiçoada. O poder público deve é cumprir a essência dessa lei, que é o trabalho interdisciplinar, antes e/ou depois da ocorrência de infração penal contra a mulher. Só a prisão para praticantes de crimes não basta. O homem precisa de reeducação sobre a vida sem violência. Ele precisa entender que a violência é sinal de fraqueza em sua masculinidade, é fruto da ignorância de pensar que a mulher é propriedade ou posse, que é inferior e por isso deve ser subalterna. Toda a família adoece quando ocorre uma violência no lar.

NO PAÍS, ESTAMOS AVANÇANDO OU RETROCEDENDO NA ÁREA?

A história das mulheres no Brasil mostra evolução positiva nos direitos civis, políticos, econômicos e culturais. Elas têm conquistado direitos através, especialmente, de movimentos sociais que lutam pelo reconhecimento da autonomia feminina. Há uma evolução sobre o enfrentamento e combate dessa violência, porém, ainda é preciso educar, mudar a cultura da suposta superioridade masculina, dar conhecimento às mulheres sobre seus direitos e suas oportunidades de viver sem violência.

 

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