
A reforma tributária envidada pelo governo federal ao Congresso na última terça-feira (21) é considerada pelo governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), como insuficiente.
Para ele, é necessário que as novas regras contemplem mudanças não só no âmbito federal, mas inclua também reformas nos tributos estaduais e municipais. O chefe do Executivo capixaba pondera que o país pode incorrer no mesmo erro da reforma previdenciária.
Renato Casagrande
Governador do Espírito Santo
"Vamos conversar com os governadores e as respectivas bancadas para tentar incorporar na proposta todos os tributos. Se nós pudermos não cometer o mesmo erro da Previdência, e, desta vez, fazermos uma reforma única, é o melhor caminho. A reforma da Previdência foi feita nesse formato (por partes) e até hoje não tiveram mudanças nas regras em todos os Estados e municípios"
Na avaliação de Casagrande, a adoção de medidas fatiadas faz com que a federação fique sem uniformidade e isso comprometa a competitividade do país como um todo. Apesar de defender que a reforma deva ser ampla, o governador do Estado reconhece que a pauta é delicada e mais complicada de ser aprovada do que a própria reforma das aposentadorias.
“É um tema difícil de votar. Eu compreendo a posição do ministro Paulo Guedes, de tentar resolver a questão federal. Mas precisamos avançar em todos os tributos. Nem sempre o ideal é possível, mas vamos trabalhar para simplificar o máximo de impostos”, defendeu Casagrande.
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