Nem Bruno Lamas (PSB), nem Xambinho (Rede), nem Vandinho Leite (PSDB), muito menos Amaro Neto (PRB).
Na eleição do ano que vem a prefeito da Serra, o atual ocupante do cargo, Audifax Barcelos (Rede), pretende mesmo é apostar em um candidato inteiramente novo na política, jamais testado nas urnas, mas preparado e lançado por ele; alguém que possa de fato ser apresentado como “o candidato do Audifax”; que já tenha serviços prestados à população da Serra e recall na cidade; que hoje não seja secretário municipal e não tenha filiação partidária, mas aceite se filiar à Rede e unir-se ao grupo político de Audifax.
O prefeito já tem esse nome certo? Não. Mas já tem um nome em mente? Sim, pelo que apuramos. A aposta de Audifax era mesmo o coronel Nylton Rodrigues. Mas ambos romperam em maio, quando o então secretário de Defesa Social da Serra entregou o cargo, sem maiores explicações. Agora, o prefeito busca alguém com perfil parecido.
Se o plano A de Audifax não der certo, talvez ele se veja forçado a apoiar, por absoluta falta de opção, um dos pré-candidatos que já figuram nas listas de especulações. Mas não é, a priori, o que ele gostaria de fazer.
Audifax acredita que Sérgio Vidigal (PDT), se for novamente candidato (dessa vez sem ele no páreo), tem força para chegar ao 2º turno (pelo recall); porém, pela quilometragem, poderá ter dificuldades para derrotar um candidato “novidade”.
Outra possibilidade – e aí é pura especulação do colunista – é Audifax e Vidigal voltarem a unir forças, se isso for necessário para evitarem a vitória de um candidato que entendam ser ruim para a Serra e/ou para os próprios planos.
No último dia 5, em ato público do governo estadual no município, Vidigal avisou que a Serra não aceitará “forasteiros”. Audifax, por seu turno, fez um aceno fortíssimo em direção a Vidigal: reconheceu sua importância no desenvolvimento da cidade nos últimos 20 anos. E ainda elogiou Sueli Vidigal, chamando-a de “guerreira”. Já havia dito algo parecido em uma audiência do Orçamento Participativo.
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Em breve, o prefeito fará novo gesto a Vidigal. Pode ser o princípio de uma trégua, inédita desde 2008.
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