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Representante da Shein deve visitar o Espírito Santo em junho

Governador Renato Casagrande, que está nos Estados Unidos, se reuniu com o diretor da companhia chinesa para a América Latina, Marcelo Claure

Publicado em 11/05/2023 às 03h50
Casagrande se reuniu em Nova York com Marcelo Claure, chairman da Shein
Casagrande se reuniu em Nova York com Marcelo Claure, chairman da Shein. Crédito: Adriano Zucolotto/Governo-ES

Marcelo Claure, diretor responsável pelos negócios da Shein na China, deve visitar o Espírito Santo em junho. A informação é do governador Renato Casagrande, que, nesta quarta-feira (10), em Nova York, fez uma reunião com o executivo da gigante chinesa da indústria da moda. O governador apresentou a ele informações sobre o Estado, destacando bastante a localização estratégica, logística acessível e incentivos fiscais.  

"A conversa foi boa. Falamos de investimentos em centros de distribuição e também em parques fabris. Foi uma primeira conversa, apresentei as potencialidades do Espírito Santo. Ele parece ter gostado do que ouviu, disse que irá ao Brasil em junho e que vai ao Espírito Santo. Vamos ver se consolida", disse o governador, que está nos Estados Unidos participando de um evento.

A conversa com Marcelo Claure se dá dias depois de a Shein anunciar planos para produzir roupas no Brasil. A ideia dos chineses, ainda sem muito detalhamento, é investir R$ 750 milhões no país nos próximos três anos. A produção se daria por meio de parcerias com cerca de 2 mil fabricantes nacionais. O Espírito Santo tem importantes pólos de confecção em Vila Velha, Colatina e São Gabriel da Palha. Esta seria uma possibilidade de investimento em solo capixaba. A outra seria pela via mais tradicional: a montagem de um centro de distribuição.

A Shein é um conglomerado que opera no chamado fast fashion: roupas de baixo custo, que seguem as últimas tendências da moda e muito forte no comércio eletrônico. A estratégia da Shein para o Brasil, um dos grandes compradores da marca, passa por tornar o país um grande pólo produtor de peças, exportando para toda a América Latina.

O nome da companhia entrou no foco do noticiário depois de o governo federal ameaçar cobrar imposto de importação em cima de compras de até US$ 50. Diante da impopularidade da ideia, o presidente Lula resolveu abortar a missão.  

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