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Concessionária poderá fazer hotel e shopping no Pavilhão de Carapina

Estado publicou edital para a concessão do espaço de mais de 100 mil m². Empresa que vencer o leilão poderá atrair atividades relacionadas ao setor de eventos para o entorno

Publicado em 10/07/2023 às 15h40
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Evento no Pavilhão de Carapina. Crédito: Pedro Thiers Calazans Turini/Divulgação

A Secretaria de Turismo do Estado publicou, nesta segunda-feira (10), o edital para a concessão do Pavilhão de Carapina à iniciativa privada. O contrato valerá por 30 anos e a outorga mínima é de R$ 4,5 milhões. A abertura das propostas se dará no dia 31 de agosto e a expectativa é de que o concessionário assuma o espaço até o final do ano.

A análise das propostas levará em conta a capacidade do proponente de atrair negócios ligados ao setor de eventos para a área 108,7 mil m². "Estamos falando de uma agenda de eventos, mas também de negócios ligados ao setor. O concessionário poderá, por exemplo, fazer um hotel próximo da arena de eventos ou um shopping, afinal, são negócios que se comunicam. Não pode fazer qualquer empreendimento, apenas o que tenha relação com a atividade original", explicou Weverson Meireles, secretário estadual de Turismo.

Nos mais de 100 mil m² de área a ser concedida, apenas 14,4 mil m² são ocupados por construções. Espaços externos, fora os estacionamentos, ocupam 24,4 mil m². "Há muita área disponível para ser explorada, os interessados estão de olho nisso. Estamos falando de um espaço de grande porte, muito perto do Aeroporto de Vitória e que será muito beneficiado por duas obras viárias importantes que serão entregues nos próximos meses, o Contorno do Mestre Álvaro e o Viaduto de Carapina. O potencial de crescimento e valorização é enorme", pontuou Meireles. "Por tudo isso, estamos muito confiantes".

O Estado calcula um investimento de pouco mais de R$ 24 milhões na adequação da estrutura do Pavilhão de Carapina: acessos, climatização e modernização da infraestrutura como um todo. Esta é uma obrigação do concessionário. Os investimentos que virão com o desenvolvimento do negócio, ou seja, dependem da capacidade de quem irá assumir o centro de eventos, têm potencial para chegar aos R$ 140 milhões. A conta é do Tribunal de Contas do Estado.

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