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Capixaba comanda startup de hortas inteligentes em São Paulo

Nascido na Praia do Canto, Rodrigo Farina comemora os bons resultados obtidos até aqui pela Brota. Empresa está captando recursos para continuar crescendo

Publicado em 17/08/2022 às 18h19
Rodrigo Farina, CEO da Brota
Rodrigo Farina, CEO da Brota. Crédito: Divulgação/Brota

Nascido na Praia do Canto, Rodrigo Farina, 24 anos, mora hoje em São Paulo, de onde comanda a Brota, uma startup de jardinagem urbana. A empresa comercializa hortas portáteis e praticamente autônomas. O cliente precisa apenas plantar a semente e colocar água nas cápsulas conforme orientação dada pela Brota. Seguindo o processo de maneira correta, a taxa de sucesso é de 99%. Nas hortas convencionais, o sucesso é de 33%.

"Montamos, através de muita pesquisa e desenvolvimento, um modelo de cápsulas que libera nutrientes e água na medida exata para o desenvolvimento da planta. Se a pessoa quiser comer todos os dias salada produzida em casa, ela vai conseguir", afirma Farina. A palavra cápsula remete ao modelo de negócio da Nespresso, que colocou no mercado o café em cápsula. Mas não é só isso que inspira os empreendedores da Brota. O design refinado do equipamento e o modelo de assinatura servem de referência.

"Queremos ser uma horta que esteja na sala das pessoas, afinal, os apartamentos estão cada vez menores. Estamos investindo forte em design, em novos tipos de cápsulas (maiores e para outras culturas), em inteligência para a retenção de assinantes, na qualidade da liberação de nutrientes e queremos também plantas decorativas".

A Brota começou 2021 com 4 mil assinantes e fechou o ano com 20 mil clientes (Vitória ocupando o segundo lugar no ranking proporcional). A base de captação são as redes sociais da empresa, que hoje possuem mais de 100 mil seguidores. O faturamento anual da Brota está batendo em R$ 3 milhões, no ano passado a receita foi multiplicada por seis.

"Claro que ainda estamos investindo muito, estamos começando, mas desde março estamos dando resultado. Já fomos procurados por interessados em comprar o negócio (um fundo americano ofereceu R$ 4 milhões), mas acreditamos ser a ponta do iceberg. Acreditamos que a expansão daqui para a frente será semelhante a que o mercado pet viveu nos últimos dez anos. Estamos focados e investindo", assinalou Farina.

Até o final de agosto a Brota pretende captar R$ 1,5 milhão para ter folga para investir. 

Horta portátil criada pela startup Brota
Horta portátil criada pela startup Brota. Crédito: Divulgação/Brota

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