Publicado em 18 de novembro de 2025 às 09:24
A mulher suspeita de mandar matar a técnica de enfermagem Laís Oliveira Gomes Pereira, 26, em Sepetiba, na zona oeste do Rio de Janeiro, se entregou à polícia nesta segunda-feira (17). Gabrielle Cristine Pinheiro Rosário se apresentou à Delegacia de Homicídios da Capital, na Barra da Tijuca, também zona oeste da cidade, acompanhada de dois advogados. Segundo a Polícia Civil, ela temia ser capturada ou ter a integridade física ameaçada. >
Segundo a investigação, Gabrielle é suspeita de oferecer R$ 20 mil pelo assassinato de Laís, motivada pelo desejo de obter a guarda da filha da vítima. Ela é a atual companheira do ex-namorado de Laís e, de acordo com a polícia, demonstrava comportamento possessivo em relação à criança.>
"A mandante do crime demonstrava comportamento possessivo em relação à filha da vítima e elaborou todo o plano para que ela e seu companheiro ficassem com a guarda da criança. A mulher chegou a ameaçar a Laís por mensagens em uma rede social por ciúmes do marido com a vítima", disse a polícia em nota. Laís foi assassinada na manhã do dia 4 deste mês. Ela foi atingida por um tiro na nuca no momento em que caminhava pela travessa Santa Vitória e empurrava o carrinho do segundo filho, de 1 ano e 8 meses. O bebê não ficou ferido. Imagens de câmeras de segurança mostram os envolvidos no crime circulando pela região instantes antes do ataque. Já foram presos uma mulher suspeita de ser a intermediária do assassinato e dois homens suspeitos de serem os executores.>
Um deles, Davi de Souza Malto, foi preso em uma lanchonete em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, após denúncia da própria mãe, Kelly Silva de Souza, que o reconheceu através de imagem de câmera de segurança divulgada após o crime. "Eu reconheci meu filho na imagem. Eu liguei pra denunciar o meu filho. Porque meu filho foi nascido na igreja, meu filho tocava guitarra no ministério de louvor. Eu nunca imaginei que meu filho fosse tirar a vida de uma menina inocente", afirmou Kelly ao RJ2, da TV Globo.>
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"Eu quero pedir perdão pra esse pai. Essa família da Laís que chora. Porque se eu estou sofrendo, eu sei que a dor deles é muito maior", disse a mãe. A defesa de Davi não foi localizada pela reportagem. A Delegacia de Homicídios da Capital investiga possíveis envolvidos na fuga de Gabrielle e a eventual participação desses apoiadores em outros crimes, como estelionato. A suspeita chegou à delegacia cercada de jornalistas e não deu declarações. A defesa nega que ela seja a mandante do crime.>
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