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Sem acordo, definição de presidências da Câmara fica para semana que vem

Sem acordo, definição de presidências da Câmara fica para semana que vem

Líderes se reuniram no período da tarde, mas não chegaram a um acordo; a comissão, até então presidida por Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), é disputada pelo PSDB e PSL

Publicado em 4 de março de 2021 às 17:27- Atualizado há 3 anos

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Deputados em Sessão Extraordinária para votar a PEC da Blindagem na Câmara dos Deputados
Deputados em Sessão Extraordinária para votar a PEC da Blindagem na Câmara dos Deputados . (Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

Com impasse em relação à Comissão de Relações Exteriores, a definição da presidência dos principais colegiados da Câmara agendada para esta quinta-feira (4), foi postergada e deverá ocorrer na próxima terça-feira (9). Líderes da Câmara se reuniram no período da tarde desta quinta, mas não chegaram a um acordo.

A comissão, até então presidida por Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), é disputada pelo PSDB e PSL.

A definição de quem comandará essa comissão esbarra ainda em uma acomodação do MDB em outras comissões. Caso fique com o PSDB, o colegiado deve ser presidido pelo deputado Aécio Neves (MG). Se continuar nas mãos do PSL, o indicado deve ser Luiz Philippe de Orleans e Bragança (SP).

O PSL deve ainda ficar com o principal colegiado da Casa, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), porta de entrada da maioria dos projetos, responsável por decidir se os textos são constitucionais ou não.

A indicada pelo partido é a deputada Bia Kicis (PSL-DF). Ex-procuradora do Distrito Federal, ela pretende colocar em votação um projeto para acabar com o que ela chama de "ativismo judicial". Ela é alvo de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) sob suspeita de organizar atos antidemocráticos no ano passado.

O PSL deve abocanhar ainda a Comissão de Agricultura. A cotada nesse caso é a deputada Aline Sleutjes (PSL-PR), atuante da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).

"A definição das comissões ficará para terça da semana que vem. É o tempo necessário para que os líderes organizem os últimos detalhes da distribuição proporcional das presidências", escreveu o vice-presidente da Câmara no Twitter, Marcelo Ramos (PL-AM).

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