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Polícia acha 'fábrica' de cachaça artesanal dentro do maior presídio de MT

Polícia acha 'fábrica' de cachaça artesanal dentro do maior presídio de MT

Detentos usavam restos de pão e comida para fazer a fermentação da bebida alcoólica. No local, os policiais apreenderam 13 celulares e 44 porções de maconha.

Publicado em 25 de abril de 2024 às 14:43

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 A Polícia Civil de Mato Grosso descobriu uma "fábrica" de cachaça artesanal que funcionava dentro de uma cela do maior presídio do estado.

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Polícia acha 'fábrica' de cachaça artesanal dentro do maior presídio de MT. (Divulgação: PCJMT)

A destilaria foi descoberta na Penitenciária Central do Estado, em Cuiabá, na terça-feira (23). Segundo informações da própria polícia, os agentes localizaram o espaço durante a Operação Alcatraz, que cumpriu seis mandados de busca e apreensão dentro do presídio contra lideranças de uma facção criminosa que já estão presos.

No local, foram achadas garrafas organizadas para a fabricação de um tipo de cachaça conhecida como "choca". Para confeccionar o produto, os detentos usavam restos de comida e pão para fermentação e misturavam com água. A fermentação era feita dentro de sacos de lixo.

Outros itens foram apreendidos. Além de desmantelar a "fábrica" e apreender quatro litros já prontos da bebida alcóolica, os agentes também apreenderam 13 celulares, diversos carregadores, porções de maconha e cocaína, cadernos de anotações e um mapa da cidade, entre outros objetos que estavam com os presos.

Alvos de operação são apontados como integrantes de organização criminosa. Ainda de acordo com a Polícia Civil de Mato Grosso, os detentos, que atualmente cumprem pena na penitenciária, são apontados como lideranças de grupos criminosos e autores intelectuais de diversos crimes, como homicídios. Há ainda suspeitos de fomentarem uma disputa pelo domínio do tráfico de drogas na cidade de Cáceres.

Detentos passavam orientações de dentro do presídio. Segundo a investigação, os suspeitos usavam os aparelhos eletrônicos para repassar ordens a seus comparsas para determinar a prática dos crimes no estado, entre os quais a execução de pessoas e atentados à bomba em um estabelecimento comercial de Cáceres.

Como os presos não tiveram suas identidades divulgadas, não foi possível localizar suas defesas. O espaço segue aberto para manifestação.

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