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Pai de adolescente que atirou em escola diz que arma 'é coisa negativa'

Pai de adolescente que atirou em escola diz que arma 'é coisa negativa'

Homem conta que comprou a pistola em 1994 por causa do trabalho e que filho não foi diagnosticado com algum distúrbio mental

Publicado em 25 de outubro de 2023 às 11:24

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Ataque a tiros em escola de São Paulo deixa uma aluna morta e três feridos
Ataque a tiros em escola de São Paulo nesta segunda-feira (23) deixou uma aluna morta e três feridos. (Reprodução/TV Globo)

Dono da arma usada no ataque que acabou em uma morte na Escola Estadual de Sapopemba, o pai do adolescente apreendido pelo crime afirmou que tinha o objeto desde 1994 e que nunca o usou. A fala foi dada em entrevista ao portal Metrópoles nesta terça-feira (24).

O que o pai do adolescente falou?

"Arma é coisa negativa", disse o homem. Ele contou que comprou o revólver em 1994 porque trabalhava com corte e religação de água, o que era considerado um trabalho de risco.

Durante a campanha de desarmamento, ele decidiu não se desfazer da arma. O motivo é que sentia que morava em um local inseguro.

"Não via potencial no meu filho para cometer uma tragédia", disse o homem.

O adolescente preso passou por um Caps (Centro de Atenção Psicossocial) e não teve qualquer distúrbio mental diagnosticado, disse o pai.

O homem também afirmou que sabia que o filho sofria agressões e que acredita que elas podem ter contribuído no crime.

"Sei que não adianta, mas peço perdão do fundo do coração pelo que meu filho fez. Sei que ele está sofrendo na prisão, eu como pai tenho um sentimento de culpa", disse o pai de adolescente apreendido por ataque em escola, ao portal Metrópoles.

Relembre o caso

Uma adolescente de 17 anos morreu após ser baleada por um colega dentro de uma escola na zona leste de São Paulo nesta segunda-feira (23).

O suspeito do crime, que usava a arma do pai, baleou outras duas garotas e foi preso em seguida.

Ele tinha um boletim de ocorrência registrado em abril informando que sofria agressões e ameaças dentro da escola. O caso é investigado pelo 70º DP.

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