O presidenciável Ciro Gomes (PDT) descartou qualquer possibilidade de abrir mão de sua candidatura à Presidência da República para formar uma aliança com o PT. Essa parceria seria um desejo do ex-presidente Lula (PT), que mesmo preso atua ativamente nas articulações nacionais.
O pedetista participou da convenção do PDT capixaba, na manhã deste sábado (04), em Jardim Limoeiro, na Serra.
O ex-ministro, que tentou se sagrar o grande líder das forças de esquerda nesta eleição, também afirmou que não espera mais nada do Partido dos Trabalhadores.
"Com dor no coração, digo que não espero nada (do PT). A cúpula do PT está numa viagem lisérgica (referente à alucinada)", afirmou.
Questionado sobre o isolamento no qual se encontra sua candidatura, ele desconversou dizendo que os presidenciáveis que lideram as pesquisas de intenção de voto estão na mesma situação.
O pedetista também afirmou que não pode oferecer a vice em sua chapa para Manuela D'Ávila, lançada como candidata pelo PCdoB na última quarta-feira (1º).
"Não posso oferecer a vice a uma companheira (Manuela) que é pré-candidata a presidente. Eu sou delicado. Como eu também me considero insultado quando alguém imagina que eu, sendo candidato a presidente pelo PDT, esteja envolvido em fuxico de que eu seria candidato a vice seja de quem for, explicou.
NO ESTADO
Ciro apoia no Espírito Santo o ex-governador Renato Casagrande (PSB) na disputa ao governo do Estado.
Casagrande participou do evento e reiterou o apoio a Ciro. Em alguns Estados, o PSB fez um acordo com o PT e ficará neutro, sem apoiar Ciro Gomes.
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