> >
Lula manda tirar grades que cercavam o Palácio do Planalto

Lula manda tirar grades que cercavam o Palácio do Planalto

Planalto está com as cercas ao menos há dez anos, desde os atos de 2013, quando Dilma Rousseff (PT) era presidente. Desde então, foram mantidas

Publicado em 10 de maio de 2023 às 16:31- Atualizado há um ano

Ícone - Tempo de Leitura 2min de leitura
Palácio do Planalto, em Brasília
Palácio do Planalto, em Brasília. (Beto Barata | Planalto)

O governo do presidente Lula (PT) retirou as grades que cercavam o Palácio do Planalto na manhã desta quarta-feira (10). De acordo com o ministro Paulo Pimenta (Secom), a determinação foi dada pelo próprio chefe do Executivo. Ele disse se tratar de uma questão simbólica.

"[Lula] acha que o ambiente politico que o país está vivendo, não justifica essa necessidade, do ponto de vista da beleza da cidade. Momento de união e reconstrução não pode ter esse monte de gradil", disse Pimenta a jornalistas no Planalto.

O Planalto está com as cercas, ao menos, há dez anos, desde os atos de 2013, quando Dilma Rousseff (PT) era presidente. Desde então, foram mantidas.

Lula já tinha criticado as grades, em uma cerimônia de reajuste de funcionários públicos no final de abril. Na ocasião, ele falava do Palácio da Alvorada, que não tem mais o cercadinho para jornalistas, mas uma sequência de cones determina o local de acesso.

"Não é possível que tenha que ter um monte de muralha para poder chegar na casa do presidente, que era uma coisa para tirar fotografia. Eu vou aos poucos retirando aquilo lá", disse o chefe do Executivo.

O Planalto é o local onde despacha o presidente e seus principais ministros: Casa Civil, Secretaria de Relações Institucionais, Secretaria-Geral, Gabinete de Segurança Institucional e Secom. Em 8 de janeiro, foi palco de atos golpistas e alvo de depredação de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) descontentes com o resultado das urnas.

A retirada das grades é feita pelo GSI, desde a semana sob o comando do general Marcos Antonio Amaro, que sucedeu general Gonçalves Dias. O ex-ministro foi demitido após desgaste gerado por imagens divulgados do Planalto em 8 de janeiro.

Em nota enviada à reportagem, o ministério disse que as grades foram retiradas para manutenção. "Poderão ser utilizadas novamente para complementar e reforçar as medidas de segurança quando a situação recomendar ou com a finalidade de melhor organizar eventos", diz o texto.

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais