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Família de Juliana Marins denuncia golpes na internet após morte da turista na Indonésia

Família de Juliana Marins denuncia golpes na internet após morte da turista na Indonésia

"Esses perfis são fake. Não estamos pedindo dinheiro pra ninguém. Denunciem", diz o comunicado divulgado no perfil oficial da família, que ainda reforça que nenhuma vaquinha está sendo realizada neste momento.

Publicado em 25 de junho de 2025 às 16:38

Juliana Marins, brasileira que morreu após cair de penhasco na Indonésia
Juliana Marins, brasileira que morreu após cair de penhasco na Indonésia Crédito: Reprodução/Instagram

A família de Juliana Marins, 26, brasileira que morreu após ficar quatro dias presa em um penhasco na subida de um vulcão, na Indonésia, usou as redes sociais na terça-feira (24) para denunciar tentativas de golpes envolvendo o nome da jovem. Segundo os familiares, perfis falsos começaram a circular nas plataformas digitais solicitando doações em nome da vítima e de seus parentes o que não é verdadeiro.

"Esses perfis são fake. Não estamos pedindo dinheiro pra ninguém. Denunciem", diz o comunicado divulgado no perfil oficial da família, que ainda reforça que nenhuma vaquinha está sendo realizada neste momento. A orientação é para que os internautas não compartilhem links suspeitos e façam as devidas denúncias às plataformas. Juliana, que viajava pela Ásia como turista, desapareceu durante uma trilha no Monte Rinjani, localizado na ilha de Lombok. Ela escorregou e caiu em uma área de penhasco durante a subida ao vulcão. A operação de resgate, que durou quatro dias, mobilizou 48 pessoas, entre agentes da Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia e voluntários locais.

A confirmação da morte foi feita pela própria família na terça (24), após o corpo ser encontrado por drones e resgatado com a ajuda de cordas, já que as condições climáticas impediam o uso de helicópteros. Segundo as autoridades locais, o corpo de Juliana estava em uma área de difícil acesso, repleta de pedras e com pouca vegetação. A neblina intensa e o terreno acidentado dificultaram os trabalhos.

Para viabilizar o resgate, foram montados dois acampamentos em pontos estratégicos do desfiladeiro —um a 400 metros e outro a 600 metros de profundidade. As equipes de busca foram reforçadas após as críticas da família. Os governos da Indonésia e do Brasil se mobilizaram e anunciaram ações para tentar salvar a turista. Juliana era publicitária natural de Niterói, no Rio de Janeiro. Pelas redes sociais, onde tem mais de 20 mil seguidores, costumava publicar fotos e vídeos curtos de registros feitos durante alguns destinos, dentre eles a própria Indonésia, Tailândia, Vietnã e Filipinas.

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