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'Espero que meus filhos e netos não vejam uma ditadura', diz Aloizio Mercadante

'Espero que meus filhos e netos não vejam uma ditadura', diz Aloizio Mercadante

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Presente no ato pela democracia na Faculdade de Direito da USP, o ex-ministro Aloizio Mercadante (PT) diz que o evento desta quinta (11) é simb...

Publicado em 11 de agosto de 2022 às 17:50- Atualizado há 2 anos

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Presente no ato pela democracia na Faculdade de Direito da USP, o ex-ministro Aloizio Mercadante (PT) diz que o evento desta quinta (11) é simbólico, mas que traz um recado de ameaça.

"Eu estava aqui no Largo São Francisco em 1977, estava aqui em 73, estava aqui em 75, e voltar quase 50 anos depois tem um significado especial. Ao mesmo tempo, é um recado, porque eu, sinceramente, nunca imaginei que meus filhos e meus netos veriam um golpe, e já viram [referindo-se ao impeachment de Dilma Rousseff]. Sinceramente, espero que não vejam uma ditadura", disse, emocionado.

Um dos fundadores do PT, Mercadante destaca a importância estudantil em manifestações democráticas. Quando era aluno da USP, protestou quando a ditadura assassinou o colega de universidade Alexandre Leme, em 1973, e o jornalista Vladimir Herzog, em 1975. Também participou de protestos em 1977.

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"O estudante sempre saiu na frente na luta pela democracia e o 11 de Agosto, em 1977, foi muito importante porque trouxe as principais referências acadêmicas do corpo docente e de outras universidades a se manifestar de forma transparente, pública, em defesa da democracia. Foi um ponto decisivo", lembra.

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