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Entidades repudiam decisões judiciais que impedem publicação de conteúdo jornalístico

Entidades repudiam decisões judiciais que impedem publicação de conteúdo jornalístico

Na nota, ABERT, ANER e ANJ citam três casos recentes que atingiram publicações na TV, em revista e em jornal impresso, e pedem que as decisões sejam revistas

Publicado em 26 de agosto de 2021 às 16:15

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Justiça
Decisões judiciais têm impedido publicações de conteúdos jornalísticos em alguns estados. (Pixabay)

A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), a Associação Nacional de Editores de Revistas (ANER) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) publicaram, nesta quinta-feira (26), nota de repúdio a decisões judiciais que impediram a divulgação de conteúdos jornalísticos. 

Na nota, ABERT, ANER e ANJ citam três casos recentes que atingiram publicações na TV, em revista e em jornal impresso e pedem que as decisões sejam revistas.

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NOTA DE REPÚDIO - ABERT, ANERT, ANJ

Entidades repudiam decisões judiciais que impedem publicação da imprensa

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Leia a nota na íntegra:

A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), a Associação Nacional de Editores de Revistas (ANER) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) protestam contra a repetição de casos de censura prévia aplicada pela Justiça brasileira, em total desacordo com o que determina a Constituição.

Nos últimos dias, ocorreram pelo menos três casos de censura prévia: contra reportagem da RBS TV a respeito de delação premiada ao Ministério Público, contra a revista Piauí, em relação à investigação de assédio sexual, e contra o jornal O Globo, a propósito de reportagem sobre movimentação financeira suspeita investigada pela CPI da Covid.

A censura prévia judicial não distingue o tipo de meio de comunicação – televisão, revista e jornal – e tem em comum o fato de privar os cidadãos do direito de serem livremente informados. É lamentável que há tantos anos a censura prévia se repita em nosso país, partindo exatamente do Poder Judiciário, responsável pelo cumprimento das leis.

As associações esperam que essas iniciativas de censura sejam logo revertidas por outras instâncias da Justiça, embora já tenham provocado o efeito danoso e inconstitucional de impedir a liberdade de informação. É inadmissível que juízes sigam desrespeitando esse princípio básico do Estado de Direito.

Brasília, 26 de agosto de 2021

Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT)

Associação Nacional de Editores de Revistas (ANER)

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Associação Nacional de Jornais (ANJ)

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