> >
Dyogo Oliveira assume a presidência do BNDES

Dyogo Oliveira assume a presidência do BNDES

Comando da instituição ficou vago porque Paulo Rabello de Castro decidiu deixar o cargo para se candidatar à Presidência pelo PSC

Publicado em 31 de março de 2018 às 21:26

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Dyogo Oliveira, ministro do Planejamento. (José Cruz/Agência Brasil)

O presidente Michel Temer acertou, neste sábado (31), a ida do ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, para o comando do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O comando da instituição ficou vago porque Paulo Rabello de Castro decidiu deixar o cargo para se candidatar à Presidência pelo PSC.

Dyogo resistia em assumir o BNDES mas cedeu diante da insistência de Temer, que quer um nome de confiança na direção do banco e pretende que Dyogo lidere um processo de mudança de postura da instituição. Como parte do acerto, o ministro combinou com o presidente que emplacaria no Planejamento o secretário-executivo da pasta, Esteves Colnago. Dyogo e Temer vão se reunir nesta segunda-feira (2) para fechar os detalhes da costura política.

O plano de Temer, defendido pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, era emplacar no Planejamento o secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Mansueto Almeida, mas Dyogo ganhou a disputa com Meirelles, que vai se filiar ao PMDB na próxima semana para tentar se viabilizar como candidato a presidente, e insistiu por um nome de sua confiança.

O martelo foi batido após reunião, neste sábado (31), entre Temer e Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo no Senado, ligado ao ministro do Planejamento. Oliveira caiu nas graças de Jucá durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, quando era secretário-executivo do Ministério da Fazenda. Com a troca de governo, o próprio senador assumiu o Planejamento e colocou Oliveira, que conhecia de perto todos os problemas da área fiscal, como seu secretário-executivo.

Oliveira acabou assumindo o comando do Planejamento depois que Jucá foi flagrado num áudio no qual conversava com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. No diálogo, o peemedebista dizia que era preciso estancar a sangria provocada pela operação Lava-Jato. A repercussão negativa obrigou o então ministro a se afastar e deixar o número dois da pasta no lugar. De lá para cá, Jucá e Oliveira têm trabalhado com proximidade na agenda econômica.

Este vídeo pode te interessar

 

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais