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CPI ouve servidor do Ministério da Saúde que relatou pressão por Covaxin

CPI ouve servidor do Ministério da Saúde que relatou pressão por Covaxin

O irmão dele, deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), também é convidado da comissão. Servidor relatou ter avisado Bolsonaro sobre suspeitas na importação do imunizante indiano. Assista

Publicado em 25 de junho de 2021 às 14:00

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CPI na Covid no Senado ouve, nesta sexta-feira (25), o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Fernandes Miranda, ex-chefe de Importação do Departamento de Logística em Saúde, que relatou, em depoimento ao Ministério Público Federal (MPF), pressão atípica dentro da pasta pela importação de doses da vacina indiana Covaxin. O irmão dele, deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), também é convidado da comissão. 

O contrato do Ministério com a empresa Precisa Medicamentos, intermediária da empresa indiana que desenvolve a vacina, é alvo de investigação pelo MPF e pela CPI. Entre os indícios de irregularidades estão o tempo recorde para assinatura do contrato, de 97 dias, período inferior ao usado para negociação com a Pfizer, de 330 dias, e preço superior a outras vacinas, R$ 80,70 por dose, enquanto a AstraZeneca, por exemplo, custou R$ 19,87 cada.

Luis Ricardo disse, em entrevista para o jornal O Globo, ter alertado o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre suspeitas de irregularidades na negociação pela Covaxin.

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