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Casagrande admite rever casos de perseguição contra PMs

Casagrande admite rever casos de perseguição contra PMs

"Vamos avaliar um a um, e aqueles em que for comprovada perseguição política, o Estado vai ter que tomar uma decisão", afirma candidato ao governo

Publicado em 4 de agosto de 2018 às 19:10

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Renato Casagrande é candidato ao governo pelo PSB. (Vitor Jubini)

O candidato Renato Casagrande (PSB) admitiu neste sábado (04) que, se voltar ao Palácio Anchieta, processos administrativos abertos pelo governo estadual contra suspeitos de participação na paralisação da Polícia Militar (PMES) em fevereiro de 2017 serão avaliados, caso a caso, e podem ser reanalisados em caso de comprovada "perseguição política".

A declaração foi dada por Casagrande em entrevista coletiva no fim da convenção estadual do PSB, na qual a candidatura do ex-governador foi oficialmente lançada e confirmada. Pouco antes, durante o discurso para a militância, Casagrande prometeu que, se eleito, reconstituirá o Batalhão de Missões Especiais (BME) e a Ronda Ostensiva Tática Motorizada (Rotam), extintos pelo governo Paulo Hartung como parte da reestruturação da PMES efetuada após a greve de fevereiro de 2017. Segundo Casagrande, trata-se de "forças policiais que deram certo".

Confira, abaixo, o trecho da entrevista de Casagrande em que ele aborda os processos contra PMs nas esferas jurídica e administrativa:

Nos bastidores, ouvimos com frequência comentários sobre outros compromissos que o senhor teria assumido com a PMES para garantir o apoio da categoria, como em relação àqueles processos de expulsão de policiais da corporação, que poderiam ser revistos pelo governo se o senhor voltar ao cargo. Há realmente alguma coisa nesse sentido?

Não. O que há é uma oferta de respeito aos servidores públicos de uma forma geral, aos policiais, que sofreram muito, e estão sofrendo muito neste último ano, mas já vêm (sofrendo) por falta de investimentos. Os processos contra policiais, quando saem da esfera do governo, não têm mais ação do governador nem do secretário (de Segurança), nem do comandante da polícia. É uma ação que cabe ao Poder Judiciário. E quase todos certamente, a partir do ano que vem, caso eu tenha oportunidade de governar o Estado, ou qualquer outra pessoa que governe o Estado, todos esses processos estarão já no Poder Judiciário.

E quanto aos processos administrativos?

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Os processos administrativos nós vamos avaliar um a um. Nós temos que avaliar um a um. Se tiver algum que caracterize perseguição política, a gente pode analisar. Mas cada processo administrativo será avaliado um a um. Não tem processo a ser avaliado de forma coletiva. Vamos avaliar um a um, e aqueles em que for comprovada perseguição política, o Estado vai ter que tomar uma decisão.

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