Publicado em 2 de abril de 2020 às 22:26
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que fará um chamado nacional de jejum religioso para que o país "fique livre desse mal", em referência à pandemia do novo coronavírus.>
"A gente vai junto com pastores e religiosos anunciar para pedir um dia de jejum ao povo brasileiro em nome de que o Brasil fique livre desse mal o mais rápido possível", disse o presidente na noite desta quinta-feira (2) em entrevista à rádio Jovem Pan.>
Mais cedo, na entrada do Palácio da Alvorada, o presidente conversou com pastores evangélicos e indicou que o jejum poderia ser convocado neste domingo (5).>
O Brasil já registra ao menos 299 mortes pelo novo coronavírus, segundo dados do Ministério da Saúde divulgados nesta quinta-feira (2).>
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Foram 58 novas mortes confirmadas nas últimas 24 horas, o maior volume registrado desde o início da emergência pela Covid-19.>
Na mesma entrevista, Bolsonaro reconheceu que ainda não tem apoio popular suficiente para determinar uma reabertura da atividade comercial no país.>
"Eu estou esperando o povo pedir mais, porque o que eu tenho de base de apoio são alguns parlamentares. Tudo bem, não é maioria, mas tenho o povo do nosso lado. Eu só posso posso tomar certas decisões com o povo estando comigo", afirmou.>
O presidente defendeu que, a partir da próxima segunda-feira (6), estados e municípios determinem uma reabertura gradual da atividade comercial, evitando um aumento no desemprego.>
Ele ressaltou que já tem pronto em sua mesa um modelo de proposta para determinar que os estabelecimentos comerciais sejam considerados uma atividade essencial durante a pandemia do coronavírus.>
"Eu tenho um projeto de decreto pronto na minha frente para ser assinado, se preciso for, considerando atividade essencial toda aquela exercida pelo homem e pela mulher através da qual seja indispensável para levar o pão para a casa todo dia", disse.>
O presidente ressaltou, no entanto, que tem sofrido ameaças para não assiná-la, entre elas até mesmo a abertura de um processo de impeachment no Legislativo. Ele não especificou, no entanto, quem o tem ameaçado.>
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