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Bolsonaro diz que será submetido a mais uma cirurgia

Bolsonaro diz que será submetido a mais uma cirurgia

O presidente vai fazer  a correção de uma hérnia que se formou em seu abdômen, após a facada que recebeu durante a campanha de 2018

Publicado em 17 de abril de 2021 às 08:22

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Jair Bolsonaro no quarto do hospital se recuperando após cirurgia na bexiga
Jair Bolsonaro no quarto do hospital se recuperando após cirurgia na bexiga, em setembro de 2020. (Instagram Michelle Bolsonaro/Reprodução)

 O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (16) que deve ser submetido neste ano a uma nova cirurgia devido à facada que recebeu durante a campanha eleitoral de 2018.

Em conversa com eleitores, o presidente disse que deve corrigir uma hérnia que se formou em seu abdômen.

"Talvez, neste ano, mais umazinha [cirurgia]. Mas é tranquilo, de hérnia. Eu tenho uma tela aqui na frente. Está saindo o bucho pelo lado. Então, tenho que colocar uma tela do lado também", afirmou.

A nova cirurgia será a sétima a que o presidente será submetido desde a última campanha eleitoral. A última foi em setembro, quando ele retirou um cálculo na bexiga.

Bolsonaro já foi submetido a procedimento para correção de uma hérnia. A cirurgia foi feita em 2019, um ano depois da facada.

VACINA

Na conversa em frente ao Palácio da Alvorada, a qual foi filmada por eleitores do presidente, Bolsonaro disse que se vacinará contra o coronavírus, mas não neste momento.

"Tem muita gente apavorada aí aguardando a vacina. Então, deixa essas pessoas tomarem na minha frente. Eu vou tomar, mas por último", afirmou.

O presidente disse ainda que deve definir a sanção do Orçamento deste ano na próxima segunda-feira (19). A tendência é de que Bolsonaro faça vetos parciais na proposta.

"Deve bater o martelo do orçamento na segunda-feira. Se eu vetar ou sancionar e não observar alguma legislação, eu estou incurso em crime de responsabilidade", afirmou.

Bolsonaro tem até a quinta-feira (22) para sancionar a proposta. O presidente tem sido pressionado pelo Poder Legislativo a não vetar emendas parlamentares acordadas em março.

Em encontro no início desta semana, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse a Bolsonaro que caso ele não autorize a previsão do montante, ele poderá perder apoio junto a integrantes do Centrão.

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, no entanto, é a favor do veto e tem defendido que ele é necessário para evitar que o presidente corra o risco de cometer crime de responsabilidade fiscal.

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