O Dia do Empreendedor, celebrado em 5 de outubro, sempre me leva a perguntar: como uma cidade que já foi chamada de “dormitório” conseguiu se tornar “empreendedora”, protagonista do desenvolvimento econômico do Espírito Santo? Tendo o privilégio da própria experiência – sob a liderança do prefeito de Vila Velha, Arnaldinho Borgo, pela segunda gestão consecutiva –, posso dizer que a resposta para esta pergunta não está apenas nos números, embora eles impressionem.
Desde o início de sua primeira gestão, o prefeito demonstra uma visão clara e inegociável: fazer do desenvolvimento econômico o eixo central de sua administração. Essa convicção, mantida e fortalecida em sua segunda gestão, reforça a certeza de que a prospecção econômica é instrumento essencial para gerar qualidade de vida e consolidar Vila Velha como referência em inovação no Espírito Santo.
Este trabalho não se mede apenas em números, embora eles impressionem. Entre 2021 e 2024, Vila Velha liderou o ranking estadual em abertura de empresas, registrando 29.357 novos negócios. Hoje, temos mais de 83 mil empresas em funcionamento e 117 mil trabalhadores empregados e com carteira assinada. Isso demonstra força, mas não conta toda a história. O que realmente mudou, desde 2021, foi a cultura da cidade.
Hoje, o empreendedor não se sente mais sozinho, pois recebe apoio, crédito, capacitação e orientação. Tem portas abertas em programas como “Cidade Empreendedora” – que nos rendeu o Selo Diamante do Sebrae/ES –, e conta com suporte técnico de qualidade da nossa Vila do Empreendedor, também certificada com o Selo Diamante.
Assim, a cada empresa aberta, a cada MEI regularizado e a cada capacitação realizada, vejo nos olhos dos empreendedores a mesma vontade de prosperar aqui, na cidade que os acolheu como parte de uma só família: a grande família canela-verde.
Desburocratizar uma prefeitura é caminhar em direção ao futuro, rompendo com uma realidade historicamente marcada por processos excessivamente complicados. O “Vila Velha Ágil” representou um novo patamar de gestão. Construído com a participação de servidores e representantes do setor produtivo e da sociedade, o programa reuniu 12 protocolos em um processo único, transparente e célere. Esta, sem dúvida, foi uma das maiores viradas de chave que já testemunhei na administração pública.
Também sei que empreendedorismo não é só abrir empresa. É criar um ambiente que estimule inovação, confiança e investimento. Mapeamos nosso ecossistema de inovação, modernizamos leis, criamos um fundo e um conselho para estimular novas ideias e fizemos Vila Velha ocupar um lugar de destaque no mapa de desenvolvimento do Espírito Santo e do Brasil.
Por isso, quando a Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) nos coloca como a melhor cidade capixaba para se empreender e a 29ª melhor do Brasil, vejo a validação de um esforço coletivo, que deu resultados concretos para aqueles que acreditaram na atual gestão de Vila Velha.
Olhando para os próximos cinco anos, vejo perspectivas animadoras, com a previsão de investimentos privados na cidade, que chegam a R$ 20,7 bilhões e que envolvem aportes nos setores de construção civil, infraestrutura, indústrias alimentícias e empresas de operações portuárias operações. Mais do que cifras, esses investimentos representam emprego e renda: a estimativa é a criação de 17.400 novos postos de trabalho na cidade.
Vila Velha fez o seu dever de casa. Sob a liderança firme e visionária do prefeito Arnaldinho, o município se moderniza e quebra paradigmas. Agora, ocupa também espaço de destaque no cenário nacional, como referência em investimentos, transparência e inovação.
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Caminhamos a passos firmes rumo ao extraordinário, construindo uma cidade cada vez mais preparada para seguir transformando a vida da nossa gente e projetando nosso município para o futuro.
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