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É escritor, professor universitário e conferencista

Revitalização do Forte do 38° BI: sem desfigurar a memória capixaba

ArcelorMittal Tubarão jamais atuou sozinha e sempre priorizou a especialização, a legislação, os órgãos competentes e os cidadãos

  • Sidemberg Rodrigues É escritor, professor universitário e conferencista
Publicado em 10/08/2022 às 14h12

A ArcelorMittal Tubarão nunca atuou sozinha na esfera social, já que os fóruns promovidos pela empresa sempre contaram com promotores, magistrados, policiais, procuradores, artistas, ONGs, governos, secretários, professores e demais protagonistas sociais, na busca de completude nas propostas de solução para os dilemas.

Isso também explicita outro aspecto: o respeito da empresa pela especialização dos diversos atores – sejam eles pessoas ou instituições – na riqueza integrativa dos saberes. Nunca deixou de considerar mandatório o balizamento através de opiniões de elos da rede com expertise no ponto focal de projetos em construção.

Muito cedo, compreendeu a importância da dimensão cultural na identidade dos povos e na extensão do sentido da vida. Isso inspirou muitas vertentes sociais externas, como a restauração do patrimônio histórico-artístico-arquitetônico do Espírito Santo.

A atuação junto às secretarias do governo estadual e municipal igualmente contava com a participação muito próxima do Iphan  (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Foi assim que o Teatro Carlos Gomes e a Escola Técnica Municipal de Teatro, Dança e Música (Fafi)  tiveram sua restauração civil.

A partir de apoios culturais, contribui-se também com outras dimensões da sociedade. Isso também inspirou o restauro dos pavilhões das Paneleiras de Goiabeiras, das fábricas de Casaca do Congo e de outras iniciativas capixabas que afluíram positivamente para a cultura, a economia e o bem-estar social.

À empresa sempre couberam intervenções discretas e respeitosas para com a memória, as tradições e a identidade capixaba. Mais que perenidade da cultura no tempo, a empresa prioriza a restauração das fachadas da dignidade, da cidadania e da sustentabilidade coletiva.

Nesse tempo, com vistas a oferecer - em apoio à louvável iniciativa do 38º Batalhão de Infantaria de Vila Velha (parceiro ético e de longa data da empresa) - o acesso do público a um forte militar, de alto valor cultural e com potencial para tornar-se, além de sua vocação histórica, também um ponto de encontro acadêmico e social – com a abertura de um café, entre outros – a empresa deu as mãos ao Exército Brasileiro, novamente ao Iphan e à empresa Ecoar Arquitetura (que venceu o concurso Archaton ArcelorMittal 2022, para a construção do espaço ‘Vista do Forte CasaCor ES 2022’).

A ArcelorMittal Tubarão está apoiando essa iniciativa, prevista para este ano, na revitalização do Forte do 38º BI, construção das mais antigas do Estado, onde antes aportou Vasco Fernandes Coutinho. Aqueles que valorizam a ação social séria e que têm alma coletiva, espírito puro e intenções altruístas, aplaudem.

Afinal, a ArcelorMittal Tubarão nunca promoveu intervenções que desfigurassem a memória capixaba. Jamais atuou sozinha e sempre priorizou a especialização, a legislação, os órgãos competentes e os cidadãos que, em detrimento de mesquinharias humanas como interesses e ambições pessoais, priorizam o que seja bom para todos, com amplitude, magnitude, complementaridade e transparência. Essa é a forma da empresa transformar o amanhã.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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