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É cofundadora e COO do banco digital Linker

Open Banking passou a ser Open Finance. O que mudou?

O  Open Finance traz boas perspectivas quanto à competitividade dos negócios e chega em boa hora para simplificar as transações e impulsionar as trocas

  • Ingrid Barth É cofundadora e COO do banco digital Linker
Publicado em 03/08/2022 às 13h30

Não há dúvidas que o Open Banking vem gerando mais possibilidades do que a gente imaginava, sem contar nas iniciativas que ampliaram o acesso dos brasileiros ao sistema financeiro. O caminho não é “roubar” participação dos grandes bancos, mas ampliar o mercado. E isso nós temos visto acontecer. Ele abriu mais possibilidades aos diversos tipos de negócios.

A implementação desse sistema aberto no Brasil teve início em fevereiro de 2021 e, atualmente, está na quarta e última fase, que autoriza as instituições financeiras a compartilharem dados de produtos e serviços como seguros, investimentos, câmbio, entre outros.

Diante dessa ampliação nas possibilidades de troca de informações, o Banco Central atualizou a nomenclatura do Open Banking para Open Finance, que nada mais é que uma estratégia para adoção do conceito de transformação mais ampla no mercado.

Em poucas palavras, o Open Banking é um modelo que propõe a abertura do sistema bancário e o compartilhamento de informações dos usuários entre diferentes instituições, permitindo que os clientes movimentem as suas contas por meio de diferentes plataformas e migrem com mais facilidade de um banco para outro.

Já o conceito de Open Finance trata-se da abertura do sistema financeiro como um todo. Isso significa que, além dos bancos, outras organizações do mercado também poderão compartilhar serviços e informações como corretoras de seguro, varejistas, indústrias, companhias de câmbio, fundos de previdência, entre outros.

O Open Banking surgiu com a finalidade de ampliar a melhorar a experiência do cliente. O sistema permite mais transparência no compartilhamento de dados. Ou seja, os consumidores poderão usar diversos serviços e produtos em diferentes instituições. Outro ponto é uma maior autonomia para o cliente. Mesmo com a autorização para que as instituições financeiras acessem os dados, isso não significa que há um “contrato de fidelidade”. Essa autorização pode ser cancelada a qualquer hora.

E por último é a redução de tarifas bancárias. Diversas instituições financeiras oferecem condições especiais para os seus clientes, tais como cartões de múltiplos bancos e até mesmo diferentes contas digitais em um único ambiente virtual.

O fato é que o Open Finance traz boas perspectivas quanto à competitividade dos negócios. Acredito que este sistema chega em boa hora para simplificar as transações e impulsionar as trocas. Os clientes e as empresas só têm a ganhar com tudo isso!

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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