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O grande e implacável “reset” provocado pela Covid-19

De uma hora para outra, a comunicação e a inter-relação entre empresas — e entre indivíduos — passaram a ser pautadas, na maior parte do tempo, pela tecnologia

  • Leandro Vicentini
Publicado em 11/10/2020 às 10h00
Tecnologias da informação
Tecnologias da informação. Crédito: Pixabay

Se, por um lado, estamos cercados de dúvidas e incertezas sobre a forma como viveremos os próximos tempos, pós-pandemia, por outro estamos diante de um grande e implacável “reset” provocado pela Covid-19. De uma hora para outra, a comunicação e a inter-relação entre empresas — e entre indivíduos — passaram a ser pautadas, na maior parte do tempo, pela tecnologia.

No meio corporativo, embora os níveis de maturidade em relação aos avanços tecnológicos sejam os mais diversos, agendas como inovação e inteligência artificial ganharam ainda espaço e relevância. Não é para menos. Esses avanços estão modificando a maneira como trabalhamos, nos conectamos e vivemos — e assim continuarão a fazê-lo, a todo tempo, conforme a sociedade avança.

Ademais, a pandemia nos lembrou que a inovação, a pesquisa e o desenvolvimento — neste caso, especificamente, a respeito de tratamentos e vacina — não são um luxo, mas uma necessidade e precisam ser tratados como prioridades.

O setor de loteamentos não está imune nem indiferente a esse fenômeno. Ao contrário. Da utilização de imagens de loteamentos em 360 graus ao uso de ferramenta de BI (Business Intelligence) e de automação, entre outros, os benefícios das inovações tecnológicas têm se mostrado amplos para o segmento e seu consumidor final.

Para subsidiar e contribuir na criação de ferramentas e plataformas como essas e outras ainda mais avançadas, há empresas desenvolvendo um trabalho minucioso de coleta de dados de suas transações. São milhares, milhões de informações do histórico de negócio, prontas para serem registradas, desbravadas e transformadas em conhecimento a ser utilizado da melhor forma, em favor do cliente e da empresa. Dados que, futuramente, ajudarão a planejar melhor a gestão, os novos negócios, a tomada de decisões. Também serão uma forma de entregar inovação para um público que, além de procurar o melhor conceito de bem viver, busca modernidade.

Estamos na era da inteligência artificial, do big data! Um tempo que só tende a evoluir. Aos que querem se manter, ou de preferência, se destacar nesse novo e desafiador mundo, é preciso investir. Acreditar e apostar na inovação. Felizmente, no Brasil, a maior parte dos gestores já está sensibilizado para a importância da adoção dos processos e percebeu que, além da produtividade, a redução de ocorrências indesejadas ou não planejadas gera economia de custos.

O desafio está em escolher onde e como aplicar a tecnologia para que esses ganhos sejam exponenciais tanto para a empresa quanto para o cliente. Investir na padronização e estruturação de dados certamente é um caminho seguro para obter ganhos nas duas frentes.

O autor é head de Marketing e Inovação do Grupo CBL

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