O Dia Internacional da Mulher, no último dia 8, não é apenas uma data comemorativa, mas um momento de reflexão sobre os avanços e desafios que as mulheres ainda enfrentam no mercado de trabalho. Nos últimos anos, temos testemunhado uma mudança significativa em setores historicamente dominados por homens, e o saneamento é um exemplo claro dessa transformação.
Embora ainda seja um ambiente predominantemente masculino, a presença feminina tem crescido de forma consistente, trazendo consigo inovação, eficiência e novas perspectivas para a gestão de recursos hídricos e infraestrutura. Segundo a pesquisa Mulheres na Liderança 2024, do Instituto Ipsos, a participação feminina em cargos de liderança no Brasil cresceu 38% nos últimos cinco anos. No saneamento, esse avanço se reflete na atuação de profissionais em áreas técnicas e estratégicas, antes ocupadas majoritariamente por homens.
A Aegea, líder no setor de saneamento privado no Brasil, tem se destacado por investir na diversidade e inclusão. Hoje, vemos mulheres à frente de setores como engenharia, operações, sustentabilidade e relações institucionais, provando que competência e inovação não têm gênero.
Mas a questão vai além dos números. Ter mulheres em cargos de decisão é fundamental para garantir que políticas e projetos contemplem múltiplas perspectivas e sejam mais eficientes e sustentáveis. Incentivar a participação feminina e investir na capacitação para garantir que mais mulheres ocupem cargos de liderança e decisão é um movimento que fortalece não apenas a empresa, mas toda a sociedade.
Entretanto, ainda há desafios. A equidade de gênero no mercado de trabalho exige mais do que boas intenções. É preciso investir em políticas estruturadas de inclusão, em capacitação contínua e em ambientes que promovam a igualdade de oportunidades. No saneamento, isso significa abrir espaço para que mais mulheres possam ingressar e crescer dentro do setor, superando barreiras culturais e estruturais que historicamente limitaram sua participação.

Neste 8 de março, é preciso olhar para o progresso já conquistado, mas, sobretudo, reforçar a necessidade de continuidade. O crescimento da participação feminina no saneamento não é uma tendência passageira, mas um caminho sem volta para um setor mais forte, eficiente e representativo. O desafio agora é garantir que essa mudança seja estrutural e sustentável, para que as próximas gerações de mulheres encontrem um ambiente ainda mais inclusivo e promissor.
A transformação já começou. E ela é, sem dúvida, liderada por mulheres.
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