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É diretora-presidente da Aegea-ES

Mulheres do saneamento: liderança que transforma além da infraestrutura

Elas unem técnica e empatia para transformar o saneamento em um motor de inclusão, dignidade e desenvolvimento sustentável

  • Lucilaine Medeiros É diretora-presidente da Aegea-ES
Publicado em 10/10/2025 às 16h00

Quando falamos de saneamento, falamos de saúde, meio ambiente, dignidade — e, cada vez mais, falamos de mulheres. Nos canteiros de obras, nas salas de controle, nas equipes de engenharia e nas posições de liderança, elas estão transformando o setor. Mais do que presença, trazem inovação, inclusão e impacto social. Essa força feminina é estratégica: conecta técnica e empatia, gestão e propósito.

Liderar no saneamento exige coragem e visão. Coragem para enfrentar desafios muitas vezes invisíveis — técnicos, sociais ou culturais — e visão para compreender que cada metro de rede implantada representa muito mais do que infraestrutura: representa vidas com mais dignidade, menos desigualdade e mais oportunidades.

Imagem Edicase Brasil
Força feminina é estratégica: conecta técnica e empatia, gestão e propósito. Crédito: Zamrznuti tonovi | Shutterstock

Na Aegea, diversidade e inclusão não são apenas pautas: são compromissos estratégicos. Hoje, 57,41% dos nossos colaboradores se autodeclaram pretos ou pardos; entre as lideranças, 35,41% são mulheres e 22,84% pessoas negras — números que traduzem uma trajetória contínua em direção à equidade e à representatividade.

Em 2022, fomos pioneiros ao emitir Sustainability-Linked Bonds — títulos de longo prazo com metas sociais vinculadas à ampliação da diversidade em cargos de liderança. Nosso compromisso é claro: elevar a participação de mulheres na liderança de 32% para 45% e de pessoas negras de 17% para 27% até 2030. Essa iniciativa inédita na América Latina reforça nosso modelo de crescimento sustentável, inclusivo e socialmente responsável.

Mais do que cumprir metas, cultivamos uma cultura em que cada colaborador se reconhece como parte essencial dessa transformação. Falar sobre mulheres no saneamento é falar sobre protagonismo: cada obra entregue, cada comunidade atendida, cada liderança emergente é fruto do trabalho técnico, empático e comprometido dessas mulheres.

Acreditamos que igualdade de gênero é pilar essencial para o avanço do saneamento e para a sustentabilidade das cidades. Celebramos o papel das mulheres do saneamento — que fazem do seu trabalho diário uma ponte entre o presente e o futuro que queremos deixar.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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