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É cofundador e diretor Comercial da English Work

Inglês ainda é diferencial ou conhecimento obrigatório?

O estudo de um idioma demonstra disciplina, motivação e humildade, qualidades muito importantes em todas as esferas da vida

  • Danilo Miglio É cofundador e diretor Comercial da English Work
Publicado em 20/12/2023 às 14h49

O Brasil é muito mais que o país do futebol, do samba e das belezas naturais. Há no território brasileiro profissionais, produtos e serviços reconhecidos e valorizados no mundo inteiro. Divulgar esse potencial e atrair mais investimentos é a missão da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, a ApexBrasil, que atualmente é liderada pelo engenheiro florestal e ex-senador Jorge Viana.

Ele já atuou em missões oficiais no Brasil e no exterior e, na época de sua posse, teve sua não fluência em língua estrangeira questionada. Tal caso nos leva a uma importante reflexão: o inglês ainda é um diferencial competitivo ou um conhecimento obrigatório especialmente para alguns profissionais?

Para tentar responder a esse questionamento, precisamos voltar no tempo. Há cerca de 20 anos, muitas pessoas diziam que falar inglês seria muito importante “mais para frente”. Era, portanto, uma aposta. Mas esse futuro chegou! Hoje em dia, a língua inglesa não é mais vista como um investimento de médio e longo prazo. O idioma é necessário no presente.

O profissional com essa hard skill será procurado e mais valorizado pelos setores de recursos humanos de empresas nacionais e internacionais. Ter o domínio do inglês, inclusive, pode abrir portas para cargos em multinacionais, com remunerações em dólar e euro. Além disso, companhias com colaboradores fluentes terão mais chances de fazer negócios e exportar seus produtos e serviços para diferentes países.

Mas é preciso lembrar que as soft skills, ou seja, as habilidades comportamentais, também são fundamentais no mercado de trabalho. O estudo de um idioma demonstra disciplina, motivação e humildade, qualidades muito importantes em todas as esferas da vida. Buscar esse aprendizado também revela um espírito lifelong learning (aprendizado ao longo da vida, em tradução livre), muito necessário nos dias atuais. O profissional que, ao longo da jornada, não para de estudar e se aprimorar é aquele que de fato cresce, se sobressai e conquista as melhores vagas.

Pesquisas mostram, entretanto, que apenas 5% dos brasileiros falam inglês e apenas 1% é fluente no idioma. Ter essa habilidade, portanto, ainda é sim um diferencial. Aliás, mais que isso: é um gerador de oportunidades. Quem tem sonhos e planos para a vida profissional e pessoal precisa se dedicar agora. Let’s go!

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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