Grupo invade escola para usar piscina e vigilante atira em Vila Velha
Quatro jovens pularam o muro da Unidade Municipal de Educação Fundamental (Emef) Senador João de Medeiros Calmon, conhecida como Escola João Calmon, em Praia das Gaivotas, Vila Velha, no final da tarde de quinta-feira (14), para utilizarem a piscina do local. A Secretaria Municipal de Educação informou que dois dos suspeitos foram identificados como ex-alunos da unidade e são conhecidos por "causar inúmeros transtornos no bairro e na comunidade escolar". Um vigilante do colégio relatou ter sido ameaçado pelos meninos, e realizou um disparo de arma de fogo em direção ao chão. Dois adolescentes foram apreendidos e levados para a Delegacia Regional de Vila Velha.
Conforme a Guarda Municipal, o grupo era formado por quatro indivíduos do sexo masculino, mas a corporação não deu detalhes sobre as idades deles. Segundo o boletim de ocorrência do caso, os quatro jovens pularam o muro dos fundos e usaram a piscina, mas fugiram quando perceberam a chegada de um vigilante que faz a segurança do local. Cerca de 10 minutos depois, o grupo teria voltado ao local, e, desta vez, segundo o registro, ameaçou o vigilante. "Vamos te pegar lá fora", teria dito um deles.
A Guarda Municipal informou ainda que o segurança da unidade pediu que o grupo saísse do local, mas não foi atendido. Uma das pessoas que invadiu a escola ainda pegou uma cadeira e teria ido em direção ao vigilante. Neste momento, o responsável pela segurança da escola atirou uma vez em direção ao chão. Não há qualquer citação a feridos durante a confusão na escola.
A Guarda conseguiu apreender dois adolescentes de 14 e 15 anos. Nada de ilícito foi encontrado com eles, mas os envolvidos foram encaminhados à Delegacia Regional de Vila Velha. A reportagem procurou a Polícia Civil para ter mais informações sobre a ocorrência. Em nota, a corporação informou que os adolescentes de 14 e 15 anos, conduzidos à delegacia, assinaram um Boletim de Ocorrência Circunstanciado por ato infracional análogo aos crimes de injúria, ameaça e invasão de domicílio. Após o familiar assumir o compromisso de comparecer ao Ministério Público quando solicitado, os adolescentes foram reintegrados à família, segundo a polícia.