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Mais de 100 mil pessoas já morreram pelo novo coronavírus no mundo

Mais de 100 mil pessoas já morreram pelo novo coronavírus no mundo

Os Estados Unidos, com quase meio milhão de infectados (perto de um terço do total mundial) e  cerca de 17 mil mortes, são o atual epicentro da Covid-19

Publicado em 10 de abril de 2020 às 16:23

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Combate ao coronavírus deve combinar ações do poder público e privado
A pandemia do novo coronavírus já ultrapassou a marca de 1,6 milhão de infectados pelo mundo. (Denisismagilov - stock.adobe.com)

novo coronavírus já matou mais de 100 mil pessoas em todo o mundo, segundo dados da Universidade Johns Hopkins, nos  Estados Unidos, que monitora a doença.

Os primeiros casos da Covid-19 na China, então sem identificação, foram relatados no fim de 2019. Em 11 de janeiro, a mídia estatal reportou a primeira morte conhecida pela doença causada pelo novo coronavírus, que tinha infectado dezenas de pessoas até então. O homem de 61 anos que morreu frequentava o mercado de peixes e animais vivos de Wuhan, e tinha descoberto havia pouco que tinha tumores abdominais e doença hepática crônica.

De Wuhan, província chinesa e epicentro inicial, a doença se espalhou por mais de 180 territórios e infectou mais de 1,6 milhão de pessoas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que o mundo vivia uma pandemia da nova doença no dia 11 de março.

Os EUA, com quase meio milhão de infectados (perto de um terço do total mundial) e quase 17 mil mortes até a última atualização, são o atual epicentro da Covid-19 no mundo. Na Europa, Itália (143 mil infectados e 18 mil mortes) e Espanha (157 mil infectados e quase 16 mil mortes) já começaram a desacelerar o contágio e o número de mortes.

Os óbitos pela doença nos três países somados correspondem a pouco mais de 50 mil mortes, cerca de metade do total em todo o mundo.

Apesar de uma proporção baixa de óbitos por casos confirmados em relação a doenças mais agressivas, como o Ebola ou a Mers (outro tipo de coronavírus), a Covid-19 tem uma velocidade de contágio muito alta.

Cenas como caminhões frigoríficos usados como necrotério improvisado em Nova York, caixões acumulados em igrejas nas Itália e corpos nas ruas no Equador mostram a dimensão dramática do impacto da Covid-19 nos sistemas de saúde e na organização social.

No Brasil, até a quinta-feira (9) havia 941 óbitos provocados pela doença e 17.857 casos confirmados de infecção, segundo última atualização do Ministério da Saúde.

São Paulo, o epicentro da doença no país, tem 7.480 mil casos confirmados e 496 mortes, e construiu hospitais de campanha para ajudar o sistema de saúde a sustentar o possível aumento de internações nas próximas semanas. Estruturas semelhantes estão prontas ou em construção em outros Estados, como Rio de Janeiro, Goiás e Paraná.

O aumento rápido e grande das internações pela Covid-19 exige disponibilidade adequada de leitos de tratamento intensivo, respiradores, medicamentos e equipamentos de proteção individual (EPI), tanto para o sucesso do tratamento como para que se coloque um freio na disseminação da doença.

Alguns Estados estão em situação mais grave que outros, segundo o Ministério da Saúde. O Amazonas, por exemplo, já está com o sistema de saúde à beira do colapso, com 95% de seus leitos de UTI ocupados.

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