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Capixaba conquista medalha de prata em Mundial de Crossfit

Capixaba conquista medalha de prata em Mundial de Crossfit

Leonardo Lima garantiu o segundo lugar no pódio do Crossfit Games, em Madison, Estados Unidos

Publicado em 9 de agosto de 2022 às 15:10

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Leonardo Lima, 55 anos, vice-campeão mundial no CrosfsFit Games
Leonardo Lima, 55 anos, vice-campeão mundial no CrosfsFit Games. (Reprodução / Instagram @leonardowl)
João Barbosa
Estagiário / [email protected]

Leonardo Lima, 55 anos, colocou seu nome na história do crossfit ao chegar no pódio do Mundial da modalidade. Após passar por três etapas e enfrentar mais de 500 mil atletas ao redor do mundo, o capixaba chegou na fase final da competição e garantiu a medalha de prata, se tornando o primeiro brasileiro a chegar entre os três melhores do Mundial.

Na competição disputada em Madison, Estados Unidos, Leonardo, que também é empresário, fez bonito na disputa contra atletas italianos, suecos, americanos e espanhóis. No pódio, o dono da casa, Mike Egan, ficou com o ouro, e o italiano Antonio Boldrini faturou o bronze.

Além do crossfit, Leonardo já passou por outras modalidades esportivas. “Sempre fui ligado ao esporte. Já pratiquei judô, surfe, musculação, entre outras coisas. O crossfit eu pratico desde 2015, como hobby”, contou.

Em 2016, Lima participou do Torneio Crossfit Brasil (TCB), e ficou em 7º lugar, desde então o interesse pelo crossfit só aumentou. “Na primeira vez fiquei em 7º e vi que tinha potencial para tentar mais. Já em 2017 eu fui campeão pela primeira vez e passei a pensar em competições de nível mundial”, complementou.

Depois do primeiro título expressivo com o que ainda considera um hobby, Leonardo passou a ter uma rotina de treinos rigorosos e alimentação regrada. Ainda em 2017, além do título brasileiro, conquistou em Vila Velha o Extreme Rock, principal competição de crossfit disputada no Espírito Santo.

Treinando por quase 4h diárias e com descanso apenas aos domingos, o capixaba mirava competições nacionais e internacionais. Evoluiu na modalidade e faturou quatro campeonatos brasileiros de crossfit (2017,2018, 2020,2021) e contando com o apoio de amigos e da família, Leonardo foi para o Mundial de crossfit de 2022 em alto nível.

Treinando em Jardim da Penha, em Vitória, contou com apoios importantes para chegar bem na quarta participação na competição mundial. “Agradeço ao treinador Junior Carvalho, que me acompanha desde 2017, também ao auxílio importante do box onde treino em Jardim da Penha, e claro o apoio da família, que abdica de viagens, de momentos de reunião e me ajudam com todo o processo. Agradeço aos amigos e alunos do box, que me ajudam no treinamento e marcação de provas. Também destaco o apoio da fisioterapeuta Patricia e da nutróloga Márcia”, contou Leonardo, evidenciando o auxílio fundamental das pessoas que o cercam.

Depois da grande fase de treinamentos e do ótimo resultado no mundial, Leonardo pretende descansar, mas não tira as próximas competições do foco. “Preciso de um momento de descanso, estou bem cansado. Vou tirar pelo menos uma semana, e em breve retorno a uma rotina mais firme”, prega o capixaba. “Meu objetivo maior é o Crossfit Game de 2023, então agora eu desacelero, descanso e depois volto em uma intensidade mais leve até retornar em alto nível”, complementou Leonardo.

O empresário e atleta destaca o orgulho de si mesmo por superar limites e estar em alto nível. “Orgulho de chegar nesse nível, nessa idade e contando com os apoios da família e amigos. Quando a gente tem objetivos traçados fica fácil atingir grandes objetivos”, contou.

Leonardo também destacou a evolução do crossfit e das competições nacionais e internacionais da modalidade. “É um esporte que tem crescido no Espírito Santo, no Brasil e no mundo, então acredito que tem tudo para evoluir. A gente já vê o número de brasileiros aumentando nas competições mundiais. No Game, por exemplo, eram 3 brasileiros em 2018, em 2022 já foram 9 e era para o número ser maior. Sendo o único brasileiro que ficou entre os três do pódio mundial, acredito muito no crescimento e evolução do crossfit”, finalizou o medalhista.

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