Publicado em 7 de novembro de 2022 às 08:49
Só quem já sofreu com unha encravada, sabe o quanto essa experiência pode ser dolorida e desconfortável. Apesar do nome científico, onicocriptose, é pelo nome popular que ela é unanimemente conhecida: unha encravada.
A situação nada mais é do que uma condição na qual o canto de uma unha vai crescendo e penetrando na carne do dedo, causando ferida e inflamação no local, gerando vermelhidão e pus, além de toda dor e desconforto. Normalmente afeta o dedão do pé, mas pode ocorrer em qualquer dedo. O problema, em geral, acontece por pressão sobre a unha em contato com a carne.
Ela pode vir pela deformação da pisada, necessitando o uso de uma palmilha para corrigir, pelo uso excessivo de sapatos, principalmente o sapato de bico, o sapato de EPI, com bico de aço, geralmente usado em empresas em situações de risco, por bombeiros e outros profissionais. "Há também o fator genético, quando o formato do pé já predispõe a unha encravada. Há tratamentos diversos para todos os casos, mas precisamos estudar caso a caso para buscar um melhor atendimento", explica a podóloga Marta Botelho.
Os sinais e sintomas da unha encravada são facilmente percebidos. Além do desconforto e da dor, é possível observar o inchaço e a vermelhidão na unha doente, incluindo sangramento ou pus nos casos de inflamação, podendo haver carne esponjosa e deformação do dedo, sangramento e dificuldade para caminhar.
Muitas pessoas tentam resolver o problema em casa, de maneira caseira e errada, podendo causar sangramento, infecção e até deformação na unha. "Há o risco de descolar a unha na hora de cortar trazendo complicações. O podólogo vai fazer o corte certo na unha além de todo o procedimento de maneira higiênica e segura. A atenção precisa ser ainda maior ao se tratar de pessoas que são diabéticas, pois elas correm um risco maior de complicações", diz Marta Botelho, indicando que as pessoas sempre procurem os profissionais nestes casos.
O problema pode ser resolvido com higienização através de soluções que tenham antisséptico, para diminuir a inflamação, desde que não haja maiores complicações. Mas caso aconteça a piora do quadro, haverá dor intensa, inflamação e formação da chamada 'carne esponjosa', podendo ser resolvido, definitivamente, com um procedimento cirúrgico.
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