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Publicado em 22 de maio de 2023 às 11:48
Quando lançados, os adoçantes eram indicados apenas para pessoas diabéticas ou com restrições alimentares. Com o passar do tempo, passaram a ser usados também por quem deseja ingerir menos açúcar e controlar o peso. E se tornaram frequentes dúvidas como essas: qual adoçante eu devo usar? É saudável usar adoçante? Se sim, quanto posso usar?
O documento, feito com base em uma revisão dos estudos, alerta para a falta de consenso científico sobre a eficácia dessas substâncias (naturais ou sintéticas) na perda e controle de peso no longo prazo e para a ocorrência de outros efeitos colaterais.
A recomendação se aplica a todas as pessoas, exceto indivíduos com diabetes pré-existente. Mas se você faz uso de adoçantes, não há motivo para pânico. O mais importante é saber o que você está consumindo e sempre conversar com o seu médico ou nutricionista, para saber quais são as recomendações específicas para você.
Neste artigo, vamos nos aprofundar no que é são adoçantes, quais os tipos mais comuns, quais são os adoçantes desaconselhados pela OMS e dicas finais. Já fica um spoiler aqui: saiba aqui como substituir doce por opções saudáveis.
Para começar, é preciso entender que adoçantes são compostos por edulcorantes, ou seja, substâncias responsáveis por conferir sabor doce. Existem dois tipos:
O poder adoçante tem como uma unidade padrão o açúcar sacarose, o famoso açúcar refinado e branquinho que usamos no dia a dia. O adoçante pode adoçar cerca de quase duas vezes mais que o açúcar a até 300 vezes mais se considerarmos ambos nas mesmas proporções.
Por isso, precisamos conhecer os tipos de adoçantes para saber qual é o mais indicado para cada pessoa. Se você quiser entender mais sobre os tipos de açúcar e quanto tem nos alimentos, clique aqui.
Segundo a OMS, o uso prolongado de adoçantes pode provocar efeitos indesejados, como aumento do risco de diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e mortalidade em adultos.
Estudos também já provaram que o adoçante ciclamato e a sacarina são à base de sódio, por isso, podem colaborar para o aumento da pressão sanguínea, não sendo indicado para pessoas hipertensas.
Além disso, durante a gravidez, existem tipos mais seguros, indicados para casos de sobrepeso ou diabetes gestacional.
Ainda de acordo com a OMS, os adoçantes mais comuns citados no estudo são:
Os adoçantes feitos de açúcar de baixa caloria e álcool de açúcar, os chamados Polióis, como eritritol e xilitol, não fizeram parte dos estudos. A organização sugere que as pessoas passem a consumir alimentos com açúcares naturais, como frutas ou alimentos sem açúcar.
A seguir, vamos entender melhor os dois tipos de adoçantes.
Há mais de 10 anos, estudos já indicavam que o uso frequente de adoçantes pode “enganar” o cérebro que esperava glicose, devido ao sabor doce. Mas, como ele não recebeu, acaba despertando o nosso apetite. Por isso, sugiro que a utilização seja orientada por médico ou nutricionista.
Se você optar por reduzir o uso de adoçantes em sua vida, seguindo as dicas da OMS, cuide para não cortar apenas o adoçante do café ou aquele que você mesmo acrescenta em receitas. Pois, pode haver excesso de adoçantes “escondidos” em alimentos e bebidas do tipo diet, light ou zero, como refrigerantes, gelatinas, geleias, sucos, chás.
Caso por decisão sua ou orientação médica, você siga fazendo uso de adoçantes, atenção também em não “esguichar” os adoçantes. Se for usar, pingue gota por gota, para controlar o consumo.
O ideal para a saúde é acostumarmos nossos paladares aos sabores naturais. Que tal experimentar um suco sem adoçá-lo ou um bom café?
Veja a seguir receitas sem açúcar (e sem adoçante):
Amanda Regina: Nutricionista Funcional, Personal Diet e ampliada pela Antroposofia. Gosta muito de cozinhar! Atua em consultório e palestras, cuidando principalmente de saúde da mulher; emagrecimento trabalhando comportamentos alimentares, transição para o vegetarianismo ou veganismo, e ajudando a estabelecer uma relação saudável e prazerosa com a comida!amandareginanutri@gmail.com
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