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Relembre personalidades brasileiras da arte, da ciência e da sociedade que perdemos em 2025

Veja algumas das personalidades que nos deixaram no último ano, de Angela Ro Ro a Sebastião Salgado.

Publicado em 28 de dezembro de 2025 às 14:11

Preta Gil
Preta Gil morreu em 20 de julho, aos 50 anos, em Nova York, após complicações da doença Crédito: Reprodução @Pretagil

Veja algumas das personalidades que nos deixaram no último ano, de Angela Ro Ro a Sebastião Salgado.

Angela Ro Ro (1949-2025)

A voz grave deu a Ângela Maria Diniz Gonsalves o apelido de Ângela Ro Ro, mas foram suas composições sobre as dores de amor que marcaram a carreira da cantora, que navegava entre o blues, rock e MPB.

A artista, que nunca esteve no armário, foi pioneira ao assumir a homossexualidade nos anos 1970. Dona de um temperamento forte e humor ácido, teve seu nome envolvido em alguns escândalos amorosos no passado - um deles com a cantora Zizi Possi nos anos 1980.

Ro Ro costumava contar detalhes do conturbado affair em entrevistas, aos risos, e eles também serviram de inspiração para alguns clássicos. Dentre grandes sucessos, "Amor Meu Grande Amor", "Balada da Arrasada" e "Gota de Sangue" são os mais lembrados.

Nos últimos anos, ela enfrentava problemas financeiros e de saúde. Um documentário sobre a artista estava em andamento. Morreu aos 75 anos, em 8 de setembro, no Rio de Janeiro, de infecção generalizada e pneumonia bacteriana.

Arlindo Cruz (1958-2025)

Com mais de 500 composições gravadas por intérpretes como Beth Carvalho, Zeca Pagodinho e Alcione, o sambista Arlindo Cruz foi um dos maiores representantes do samba.

O dom musical era hereditário: seus pais tocavam pandeiro e cavaquinho. A carreira, no entanto, só deslanchou no início dos anos 1980, quando começou a participar de rodas de samba do bloco Cacique de Ramos, onde mostrou seu talento como compositor em canções como "Grande Erro" e "Meu Lugar".

Em 1981, ele integrou o grupo Fundo de Quintal, deixando o grupo após 12 anos para seguir carreira solo. Foram oito álbuns solo lançados e várias parcerias com inúmeros artistas.

O Carnaval carioca era sua outra paixão. Durante anos, foi autor de sambas do Império Serrano e também da Grande Rio, da Vila Isabel e da Leão de Nova Iguaçu.

O "sambista perfeito", como era chamado pelos amigos, morreu aos 66 anos em 8 de agosto, no Rio de Janeiro. Desde 2017, ele sofria com as sequelas de um acidente vascular cerebral hemorrágico, passando por várias internações.

Berta Loran (1926-2025)

Nascida em Varsóvia, na Polônia, Berta Loran veio para o Brasil aos nove anos. Aos 14, estreou nos palcos. Na Globo desde 1966, atuou nos principais programas de humor da emissora ao longo dos anos, como Balança, Mas Não Cai (1968), Faça Humor, Não Faça Guerra (1970), Planeta dos Homens (1976), Escolinha do Professor Raimundo (1990), Zorra Total (1999), entre vários outros.

Com um sotaque peculiar, ela também fez novelas, cinema e teatro ao longo de mais de 70 anos de carreira. Em uma ocasião, declarou sobre a importância do humor: "Você pode perder apartamento, joia, dinheiro, e até um grande amor... Trinta anos depois, quando você o reencontra, dará graças a Deus que o perdeu. Agora, o humor não pode ser perdido. Humor é tudo na vida".

A artista faleceu aos 99 anos em 28 de setembro no Rio de Janeiro, e a causa da morte não foi divulgada pela família.

Cacá Diegues (1940-2025)

Aclamado cineasta, Cacá Diegues dirigiu mais de 20 filmes, como os premiados "Xica da Silva" (1976), "Bye Bye Brasil" (1980), "Veja Esta Canção" (1994) e "Deus É Brasileiro" (2003). Suas obras cinematográficas geralmente abordavam temas culturais e sociais, ultrapassando fronteiras, sendo selecionada em grandes festivais internacionais como Cannes.

Ao longo de sua extensa trajetória, foi homenageado em diversas ocasiões, como no Grande Prêmio de Cinema Brasileiro, em 2012. Em 2016, foi tema da escola Inocentes de Belford Roxo em 2016 com o samba-enredo "Cacá Diegues - Retratos de um Brasil em Cena". Também foi eleito ocupante da cadeira de número sete da ABL (Academia Brasileira de Letras) em 2018.

O cineasta morreu em 14 de fevereiro, aos 84 anos, no Rio de Janeiro, em decorrência de complicações durante uma cirurgia.

Francisco Cuoco (1933-2025)

Um dos maiores astros das novelas brasileiras de todos os tempos, Francisco Cuoco estreou nos palcos em 1958. A imagem de galã, porém, só se cristalizaria dez anos depois, quando atuou ao lado de Regina Duarte na novela "Legião dos Esquecidos", da TV Excelsior.

Em mais de 60 anos de carreira, fez novelas de grande sucesso como "Selva de Pedra" (1972), "Pecado Capital" (1975), "O Astro" (1977) e diversas outras, sempre em papéis marcantes. Também fez cinema nos anos 1990 e, na década seguinte, deixou a TV de lado para se dedicar mais ao teatro.

Cuoco morreu em 19 de junho, aos 91 anos, em São Paulo, de falência múltipla de órgãos, devido a problemas de saúde causados pela idade avançada. Ele deixou três filhos e cinco netos.

Heloisa Teixeira (1939-2025)

Importante pensadora do feminismo brasileiro, além de escritora, Heloisa Teixeira era também pesquisadora e crítica literária de grande prestígio. Era considerada uma referência em temas como relações de gênero e étnicas, culturas marginalizadas e cultura digital.

Graduada em letras clássicas pela PUC-Rio, fez mestrado e doutorado em literatura brasileira na UFRJ e pós-doutorado em sociologia da cultura na Universidade de Columbia, em Nova York.

Desde o ano passado, era integrante da ABL, sendo a décima mulher a ser eleita para a instituição. Foi também membro do Conselho Curador da Fundação Roberto Marinho entre 2021 e 2023, ex-diretora do Museu da Imagem e do Som (MIS-RJ) nos anos 1980 e dirigiu documentários como "Dr. Alceu" e "Joaquim Cardozo".

A escritora morreu em 28 de março, aos 85 anos, no Rio de Janeiro, após complicações de uma pneumonia e insuficiência respiratória aguda.

Hermeto Pascoal (1936-2025)

Ícone da música instrumental brasileira, Hermeto Pascoal era compositor, arranjador e multi-instrumentista. Autor de uma vasta obra erudita e popular, tocava acordeão, flauta, saxofone, piano, entre outros instrumentos. O talento em extrair sons de objetos transformando em melodia, rendeu a ele o apelido de Bruxo.

O alagoano iniciou a carreira aos 14 anos e transitou com o forró, jazz, samba e frevo. Trabalhou com músicos e cantores como Edu Lobo, Geraldo Vandré e com o trompetista norte-americano Miles Davis, nos EUA. Ao longo da carreira, faturou vários prêmios, como o Grammy Latino de melhor álbum de jazz latino/jazz.

"A minha mente não para. Ela chega e vai rodando como nosso planeta. Por isso que eu chamo a música de música universal. Nada de decorar as coisas. Só criar na hora, como a própria natureza", declarou em 2023.

O artista morreu em 13 de setembro, aos 89 anos, no Rio de Janeiro, devido a complicações de uma fibrose pulmonar em estágio avançado, que evoluiu para uma falência múltipla dos órgãos.

Jaguar (1932-2025)

O cartunista Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe começou aos 20 anos desenhando para a revista Manchete em 1952 e não parou mais. Na década seguinte, adotou o pseudônimo Jaguar, que usaria ao longo de todo seu percurso profissional.

Em 1969, fez história como um dos fundadores do jornal O Pasquim, publicação que enfrentou a ditadura e se tornou um símbolo de oposição ao regime militar. Além do Pasquim, colaborou com outros jornais e publicações como O Dia e Pif-Paf, e também lançou livros, como "Ipanema, Se Não Me Falha a Memória", de 2000.

Ao longo da carreira trabalhou com personalidades consagradas como Ziraldo, Henfil, Millôr Fernandes e outros nomes. Para o chargista Chico Caruso, Jaguar foi o melhor cartunista brasileiro da história.

Jaguar morreu aos 93 anos em 24 de agosto, no Rio de Janeiro, devido a uma infecção respiratória que evoluiu para complicações renais.

Jards Macalé (1943-2025)

Nascido no bairro carioca da Tijuca, Jards Anet da Silva, ou Jards Macalé, aprendeu a tocar com Jayme Florence, o Meira, que deu aulas a Baden Powell, e com Jodacil Damaceno, mais ligado à música erudita. Fã de João Gilberto, de quem depois se tornaria amigo, partiu da percussividade e das harmonias da bossa nova, mas rejeitou o decoro dos ícones do estilo.

Nos anos 1960, conheceu Nara Leão, com quem teve afinidade instantânea. A cantora seria a primeira a gravar uma de suas composições. Na década seguinte, foi um dos agentes do processo de eletrificação da música brasileira.

Embora não se considerasse um tropicalista, colaborou com o movimento. Foi parceiro de Gal Costa, para quem compôs "Vapor Barato" em parceria com Waly Salomão. Em 1971, foi convidado para ser o diretor musical de "Transa", um dos discos mais cultuados de Caetano Veloso.

Morreu no dia 17 de novembro, aos 82 anos, no Rio de Janeiro. Ele teve uma parada cardíaca em decorrência de infecção generalizada e insuficiência renal. Deixou a mulher, a cineasta Rejane Zilles.

Léo Batista (1932-2025)

Jornalista, apresentador e locutor, João Baptista Belinaso Neto foi um dos principais nomes do jornalismo esportivo brasileiro. Um antigo chefe, que não achava o nome sonoro, foi quem sugeriu Léo Batista.

A carreira começou nos anos 1940 nas rádios do interior paulista, onde narrava partidas de futebol. Uma vez no Rio, iniciou em 1952 na Rádio Globo, atuando como locutor e redator. Na TV, antes de entrar na TV Globo em 1970, passou pela TV Rio e Excelsior.

Na emissora carioca, onde acabaria sendo reverenciado com o apelido de "a voz marcante", participou de quase todos os telejornais e de programas como Esporte Espetacular e Globo Esporte, entre outros. Em mais de 70 anos de carreira, cobriu Copas do Mundo, Olimpíadas e eventos históricos, como o suicídio do ex-presidente Getúlio Vargas (1954) e o assassinato de John F. Kennedy (1963), então presidente dos EUA.

Era o mais antigo apresentador da Globo em atividade até morrer em 19 de janeiro, aos 92 anos, no Rio de Janeiro, após 13 dias internado quando teve diagnosticado um câncer de pâncreas.

Lô Borges (1952-2025)

Aos dez anos, Salomão Borges Filho conheceu por acaso Milton Nascimento quando tocava violão; foi o início de uma amizade que virou parceria musical. O cantor e compositor, que ficaria conhecido como Lô Borges, foi um dos fundadores do aclamado Clube de Esquina, movimento musical que deu origem a um disco antológico em 1972.

Autor de sucessos como "Paisagem na Janela" e "Trem Azul", lançou mais de 20 álbuns e diversas parcerias com músicos como Samuel Rosa (Skank) e Zeca Baleiro. Desde 2019, o artista mineiro lançava um álbum por ano com canções inéditas.

Lô faleceu em 2 de novembro, aos 73 anos, em Belo Horizonte, devido a uma intoxicação por medicamentos. Solteiro, deixou um filho e irmãos que foram também seus parceiros musicais.

Luis Fernando Verissimo (1936-2025)

Um dos escritores mais celebrados do país, Luis Fernando Verissimo foi também jornalista, tradutor, roteirista e músico. Filho do escritor Erico Verissimo, trabalhou em diversas publicações entre os anos 1960 e 1980, tornando-se conhecido por suas crônicas e contos.

Ao todo, ele publicou mais de 70 obras, entre crônicas, contos, romances e quadrinhos, vendendo cerca de 5,6 milhões de exemplares. O personagem Ed Mort é um dos mais populares de sua carreira, na qual também se destaca o Analista de Bagé.

Bastante tímido, não gostava de dar entrevista e muito menos falar em público. Costumava dizer que não dominava a arte de falar e de escrever ao mesmo tempo.

O escritor gaúcho morreu em 30 de agosto, aos 88 anos, em Porto Alegre, devido a complicações de uma pneumonia.

Maria Augusta (1942-2025)

Carnavalesca símbolo da folia carioca, Maria Augusta começou em meados dos anos 1960 como integrante do grupo que preparava os desfiles da escola de samba Salgueiro. Ela também contribuiu em desfiles marcantes para outras escolas como União da Ilha, Tradição, Paraíso do Tuiuti e Beija-Flor, acumulando décadas de experiência na Sapucaí.

Trabalhou ao lado de nomes conceituados como Fernando Pamplona, Joãosinho Trinta e Rosa Magalhães. Também atuou como comentarista das transmissões da Globo.

A carnavalesca faleceu aos 83 anos, em 11 de julho, no Rio de Janeiro, de falência múltipla de órgãos, ela estava em tratamento contra um câncer.

Maria Augusta, carnavalesca morta em 2025, no Sambódromo do Rio de Janeiro Mônica Imbuzeiro - 29.ago.05 Agência Globo Uma mulher sorridente está em primeiro plano, vestindo uma blusa branca e segurando um pano colorido. Ao fundo, há um grande arco com a inscrição 'Ponte Estaiada' e uma vista de uma cidade com casas empilhadas em uma colina. O céu está claro e a cena parece ser durante o dia. Imagem pequena ****

Mino Carta (1933-2025)

Fundador e diretor de redação da revista Carta Capital, Mino Carta esteve presente na gênese de diversas publicações importantes no mercado editorial brasileiro, como Quatro Rodas (1960), Veja (1968) e Isto É (1976).

Nasceu na Itália, mas veio com a família para o Brasil quando ainda era adolescente. Ao longo de sua trajetória na imprensa brasileira, lidou com opressões da ditadura, especialmente após a Veja estampar uma reportagem com denúncias de tortura.

Desde os anos 1970, era amigo próximo do presidente Lula, que expressou sua admiração pelo jornalista ao ter ciência de seu falecimento: "Mino foi e sempre será uma referência para o jornalismo brasileiro por sua coragem, espírito crítico e compromisso com um país justo e igualitário para todos".

Nos anos 2000, ele também se dedicou à literatura, lançando obras como "Castelo de Âmbar" (2000) e "A Sombra do Silêncio" (2003). Morreu em 2 de setembro, aos 91 anos, em São Paulo, e a causa da morte não foi revelada.

Nana Caymmi (1941-2025)

Dona de um repertório vasto que incluia boleros, sambas, bossa nova e MPB, Nana Caymmi nasceu em berço musical. Filha do cantor, violonista e compositor Dorival Caymmi e da cantora Stella Maris, ela começou a carreira nos anos 1960.

Ao todo, lançou 31 álbuns de estúdio e três projetos em DVD, nos quais emplacou sucessos como "Resposta ao Tempo", "Suave Veneno" e "Não Se Esqueça de Mim". Indicada quatro vezes ao Grammy Latino, recebeu um pelo disco "Para Caymmi, de Nana, Dori e Danilo", na categoria de melhor álbum de samba/pagode.

Morreu em 1º de maio, aos 84 anos, no Rio de Janeiro, em decorrência da disfunção de múltiplos órgãos. A cantora estava internada havia sete meses para tratamento de uma arritmia cardíaca.

Niède Guidon (1933-2025)

Niède Guidon nasceu em Jaú, no interior de São Paulo, em 12 de março de 1933. Formada em história natural pela USP (Universidade de São Paulo) e doutora pela Universidade de Paris, ela virou de ponta-cabeça as pesquisas sobre a ocupação humana nas Américas.

Em 1963, quando trabalhava no Museu Paulista da USP, ouviu falar de um sítio com pinturas rupestres no interior do Piauí. Fugindo da ditadura militar, partiu para a França no ano seguinte. Quando voltou, em 1970, conseguiu finalmente ver de perto os registros pré-históricos e percebeu que eram um achado importante. Pediu ajuda ao governo francês e organizou uma missão de pesquisa em 1973.

Daí em diante, passou a se dividir entre Paris, onde lecionava na Escola de Estudos Avançados em Ciências, e São Raimundo Nonato (a 530 km de Teresina). Foi a principal artífice da criação do Parque Nacional Serra da Capivara, incluído na lista de Patrimônio da Humanidade da Unesco, e da Fundação Museu do Homem Americano (Fumdham), responsável pelo acervo natural e cultural do parque.

Morreu no dia 4 de agosto em sua casa em São Raimundo Nonato, vítima de um infarto. Ela não se casou e não deixou filhos.

Preta Gil (1974-2025)

Nascida no meio artístico, filha do cantor Gilberto Gil e da empresária Sandra Gadelha, Preta Gil era afilhada de Caetano Veloso e Gal Costa. A carreira musical veio somente aos 29 anos, após anos atuando como publicitária e produtora.

Seu primeiro álbum "Prêt-à Porter" (2003) exibia sua nudez na capa, o que causou polêmica na época. Ela ainda lançou alguns outros álbuns com ritmos que intercalavam entre o funk, samba e axé.

Também apresentadora e empresária, esteve à frente de programas em que sua irreverência era o ponto alto em canais como Multishow, GNT e Band. No Carnaval, arrastava multidões com o Bloco da Preta, e lançou, pouco antes de morrer, sua biografia "Preta Gil: Os Primeiros 50".

Ela teve um câncer de intestino diagnosticado em janeiro de 2023 e, dese então, passou por vários procedimentos, desde sessões de quimioterapia a cirurgias delicadas. Em maio deste ano, foi para os EUA para realizar tratamentos experimentais, mas não teve o resultado esperado.

A artista morreu em 20 de julho, aos 50 anos, em Nova York, após complicações da doença. O funeral realizado no Rio de Janeiro gerou grande comoção no país.

Sebastião Salgado (1944-2025)

Um dos fotógrafos mais importantes do mundo, Sebastião Salgado fez imagens que revelaram momentos históricos, belezas naturais e a alma dos menos favorecidos. Viajou para mais de 120 países realizando registros únicos, sendo um dos mais impactantes o que mostrou o cotidiano em Serra Pelada nos anos 1980, então o maior garimpo ao ar livre do mundo.

Em quase seis décadas de carreira, recebeu incontáveis honrarias. "A fotografia é o espelho da sociedade", declarou ao receber um prêmio em Londres pelo conjunto de sua obra.

Ao lado da esposa, Lélia, fundou o Instituto Terra em 1998 em prol da recuperação e da restauração do meio ambiente, em especial da Mata Atlântica.

O fotografo mineiro faleceu em 23 de maio, aos 81 anos, em Paris, em consequência de uma leucemia grave, causada por um distúrbio sanguíneo provocado por malária, contraída na Indonésia em 2010.

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