Publicado em 25 de maio de 2022 às 08:55
A Justiça negou o pedido da defesa do ator Johnny Depp, 58, para rejeitar o processo de difamação de US$ 100 milhões (cerca de R$ 481 milhões) movido pela ex-mulher Amber Heard, 36. Ela alega que o ator liderou uma campanha para desacreditá-la dizendo que suas alegações são "falsas e "farsas", prejudicando sua carreira e reputação. Ambos se processam por difamação.>
Com a ausência dos jurados, o advogado do ator, Ben Chew, disse ao tribunal de Virgínia, nos Estados Unidos, que a base da contestação de Heard -três declarações públicas feitas pelo advogado de Depp, Adam Waldman, em 2020 não pode estar diretamente ligada ao fato do ator ter "participado" ou "autorizado" os comentários.>
Chew também argumentou que Heard não havia mostrado malícia real, alegando que Waldman havia investigado e acreditava que seus comentários de "farsa" eram verdadeiros. Waldman testemunhou no caso, mas invocou o privilégio advogado-cliente de confidencialidade na maioria das perguntas. Ele não negou ter dito os comentários.>
O advogado de Heard, Ben Rottenborn, argumentou que não há base para rejeitar o contra-processo e que ele deveria permanecer. "As evidências mostram que não apenas o Sr. Waldman era o agente do Sr. Depp, mas que os dois conspiraram para acusar falsamente Amber de criar uma farsa e falsificar evidências que eles acreditam apoiar sua teoria e o que eles queriam alcançar.">
>
A juíza Penney Azcarate então leu sua decisão sobre o assunto, negando a moção para anular o processo movido por Heard. "O júri pode inferir que o Sr. Waldman fez essas declarações específicas a um terceiro para servir o autor [Depp] ao retratar o réu [Heard] como um litigante oposto sob uma luz negativa".>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta