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Publicado em 19 de setembro de 2025 às 14:49
Entre vales verdes, rios e paredões de pedra, Alfredo Chaves pede um dia inteiro. Na verdade, separa um final de semana para viver intensamente o que este município tem a oferecer. Conhecido como a "Capital do Turismo e da Aventura", o município reúne inúmeras cachoeiras, mistérios em túneis e vagões e cenários incríveis. >
Para começar, vale abrir a rota em Água Quente, na Capela de São Miguel Arcanjo. O cenário rural, cercado por morros e lavouras, convida à pausa e contemplação. Em 30 a 45 minutos, dá para agradecer, respirar e seguir viagem com a cabeça leve. Há quem passe o ano novo por lá, afinal é possível ver do litoral de Guarapari até Marataízes.>
A próxima parada é o cartão-postal: a Cachoeira de Matilde. A trilha é curta e bem marcada, ideal para qualquer idade. Chegue antes das 10h ou depois das 15h para pegar a queda com luz suave e menos movimento. Atualmente o local possui entrada gratuita. >
Na hora do lanche, a história passa pelo forno. Com cheirinho de receita de caderno antigo, a Tia Virgínia é parada afetuosa e saborosa: casadinhos de goiabada, pimentinha e outras delícias saem da fornada e voltam na mochila em potes bem fechados. O atendimento é simples, a conversa é boa e, com sorte, você vê a próxima leva saindo. >
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De volta à estrada, um cenário inesperado muda o tom: o cemitério de vagões, em Ibitiruí. São quilômetros de estruturas abandonadas formando um corredor de ferro e ferrugem que impressiona e rende cliques dramáticos. O lugar é aberto, com “clima” de cidade fantasma ferroviária. >
Fique entre 40 e 60 minutos, use tênis fechado e tenha cuidado ao subir nos vagões. E por falar em locais diferentes, que tal descer um túnel completamente escuro e com água corrente? Essa é uma das experiências mais emblemáticas de Alfredo Chaves. O ponto de partida é a Estação de Matilde, sendo preciso seguir por uma trilha de 1,5 km até o túnel.>
Para refrescar a alma, siga às cachoeiras de Iracema e Iraceminha. Elas são “irmãs”: Iracema é mais alta e imponente; Iraceminha, mais intimista, convida a ficar. As trilhas são curtas, com trechos de raiz e pedra úmida - nada difícil, mas pede atenção em alguns trechos, incluindo uma parte por cima de um tronco. >
Em duas a três horas, você faz as duas com calma, alternando banhos gelados e pausas de respiração perto da queda. Leve sandália papete ou tênis com boa aderência, protetor, repelente, roupa de banho e uma toalha de secagem rápida. E lembre-se: sem som alto, sem vidro e todo o lixo volta com você.>
A cachoeira de Piripitinga é um verdadeiro cenário de filme. Localizada no distrito de São Francisco de Batatal, ela reúne uma queda d’água imponente (cerca de 30 metros), poços para banho e um entorno de mata que dá o clima de refúgio. O local desenvolveu boa estrutura ao redor (restaurante, área de camping e piscinas de uso do visitante), o que ajuda quem prefere estender a permanência com conforto.>
Feche o roteiro como a cidade merece: no alto. A rampa de parapente é a assinatura de Alfredo Chaves. Os voos duplos, com pilotos credenciados, dependem do vento, por isso, reserve com antecedência e tenha um plano B (o mirante ao pôr do sol já vale a viagem). >
O “processo” leva de 1h a 1h30, somando briefing, checagens e um voo de 15 a 25 minutos. Vista tênis, prenda cabelo e objetos, e combine com o piloto o registro em câmera on-board. A sensação mistura frio na barriga e paz absoluta ao sobrevoar um mar de montanhas com direito a uma cachoeira panorâmica.>
A nova temporada do programa Destinos Capixabas está no ar todos os sábados, às 8h30, na TV Gazeta. Sob o comando do jornalista Felipe Khoury, a atração leva o telespectador a diferentes localidades do Espírito Santo, revelando paisagens deslumbrantes, experiências de aventura, histórias marcantes e curiosidades que ajudam a compreender a identidade e a riqueza cultural de cada destino visitado.>
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