Publicado em 5 de julho de 2023 às 08:46
Os cachorros, considerados os melhores amigos do homem, são membros importantes na maioria das famílias brasileiras. Com a retomada do trabalho presencial, muitos pets enfrentam dificuldades com a separação dos seus tutores. >
Por isso, é essencial que os donos estejam atentos aos comportamentos dos animais, pois alguns podem desenvolver a síndrome de ansiedade de separação, caracterizada por sentimentos de medo e abandono. Essa condição, inclusive, pode ser confundida com carência excessiva ou traços da personalidade do pet . >
A seguir, os adestradores Samara Baccare Henrique Baccar, que atendem pelo GetNinjas, aplicativo para contratação de serviços, separaram alguns sinais que podem servir de alerta para os tutores. Confira! >
Os primeiros sinais são a mudança de comportamento do bichinho. “Quando o cão não fica em um ambiente sem a presença de um tutor ou para fazer as refeições ou brincar, é um ponto de atenção”, explica Henrique Baccar. >
>
Segundo o profissional, na ausência do tutor, é possível observar sinais um pouco mais brandos no cachorro, como: >
Até sintomas mais expressivos, como: >
Os tratamentos deverão ser decididos após o pet passar por uma avaliação de um adestrador. A técnica será baseada na adaptação do seu cão ao ambiente e na rotina do seu tutor. Por cada cão ser único, é necessário entender as necessidades e as particularidades dele. >
Segundo a adestradora Samara Baccar, não existe nenhuma ligação entre adoção e desenvolvimento da síndrome da ansiedade de separação. Contudo, os cachorros costumam ser sensíveis. “A síndrome da ansiedade de separação nada mais é do que fruto da dependência afetiva normalmente ocasionada por um convívio muito intenso, o que normalmente ocorre quando as pessoas adotam um cão nos primeiros dias. Dito isso, é importante planejar a chegada desse novo membro da família , considerando a rotina real do lar e a adaptação adequada do pet no ambiente”. >
É possível tentar evitar que o cachorro adquira essa síndrome. Para isso, crie uma rotina para seu pet e adapte sua casa, afinal ele faz parte da família e precisa se sentir bem. Permita que ele seja independente e estimule-o a gastar energia sem a sua presença, enriquecendo o ambiente com objetos que sejam interessantes para ele. Faça-o gastar energia, brincar, farejar, para que, em períodos ociosos, consiga relaxar. >
Apesar de carregarem a fama de independentes, os gatos também podem sofrer com a síndrome da ansiedade de separação. “Caso o felino apresente uma conduta fora do habitual, como necessidades fora da caixa de areia, falta de apetite, agressividade ou miados excessivos, vale uma atenção a mais”, afirma Henrique Baccar. >
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta