Publicado em 24 de dezembro de 2023 às 16:50
Enquanto alguns aproveitam o fim de ano para ficar em casa e se reunir com a família, outros usam esse tempo para viajar e passear. Nesse leque de opções, os animais de estimação também devem ser considerados e, para isso, Viviane Tamos, médica-veterinária da Petlove, maior ecossistema pet do Brasil, traz algumas dicas para passar o tempo festivo com seu pet . >
As festas de fim de ano são marcadas pelos encontros e pela casa cheia. Nesse aspecto, é importante se ater ao comportamento do seu pet em relação às visitas. Se é um animal mais tímido, retraído, pode ser interessante avisar aos convidados de que precisam respeitar os limites do animal ou mesmo levar a reunião para outro local. “Uma boa dica para esses casos é tentar tornar agradável a experiência de humanos e pets com a inclusão de estímulos com petiscos, sachês, presentinhos para o bicho”, explica Viviane. >
Natal e Ano-Novo são períodos de fraternidade, união e comidas gostosas. Mas, para os pets , não importa se o prato apresentado possui uva-passa ou não, se os alimentos não são apropriados aos animais, eles não devem ter acesso. >
“É válido ter atenção ao entorno das mesas, se há farelos ou restos de produtos que os pets não devem comer, de forma que o animal não tenha riscos de uma intoxicação. O mesmo vale para os enfeites de Natal: é preciso estar atento para que o pet não ingira confundindo com algum alimento ou mesmo para brincar, as decorações não são preparadas para isso”, reforça a veterinária da Petlove. >
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O verão já se apresenta com altas temperaturas e, nesse sentido, a hidratação é uma ótima aliada para manter o bem-estar do pet . A veterinária explica que pedras de gelo deixam a água mais gelada e podem proporcionar maior refrescância. Além disso, fontes que mantêm a água corrente podem levar os pets a manterem a frequência de hidratação. >
Para os animais que vão acompanhar os tutores nas praias, a recomendação é que os passeios sempre tenham hidratação e só aconteçam antes de 10h e após 16h, já que o sol de verão pode causar queimaduras, insolação e problemas de pele, como o câncer. >
Ademais, é importante redobrar a atenção com o pet , visto que há muito mais estímulos no ambiente praiano. Além disso, a recomendação da profissional da Petlove é evitar levar o animal ao ambiente próximo ou durante as datas festivas, quando há um acúmulo de pessoas e, não raro, fogos de artifício. Por fim, Viviane explica que é essencial que o animal esteja com as vacinas e o vermífugo em dia, a partir de uma consulta e orientações de um veterinário. >
Fogos de artifício com estampido, apesar de proibidos em muitas regiões do Brasil, ainda são presentes na cultura do país. O problema é que os rojões causam poluição sonora e são maléficos, especialmente com bebês e pets . >
Os peludos podem se acidentar com o alto estresse , dependendo do comportamento. Segundo uma pesquisa realizada pela Petlove, as principais reações dos animais são: se esconder, desorientação, tremedeiras, tentativas de fugas e, ainda, podem buscar colo dos tutores. >
“Para evitar o desconforto do pet , é válido munir-se dos brinquedos e petiscos favoritos. Ainda, fechar as janelas e portas podem evitar que o pet fuja, além de abafar o ruído provocado pelos fogos. E, para tudo isso, é essencial entender o momento do pet , estar próximo, especialmente no momento dos rojões e entendendo sua reação, sem brigar ou forçar algum tipo de comportamento. Dessa forma, o animal pode se sentir mais seguro e menos estressado”, ressalta Viviane. >
Se o animal de estimação não tem muita experiência com viagens, não foi acostumado desde filhote e apresenta muito estresse durante o transporte, pode-se considerar a alternativa de deixá-lo hospedado com algum cuidador ou contratar um pet sitter para ir até a casa do tutor, atendendo às necessidades do animal. >
“Se for levar o pet junto com você, é importante pensar na estadia. Procure por acomodações pet – friendly e, ainda que o animal esteja acostumado a viagens longas, é importante se atentar à temperatura do carro, fazer paradas para um xixi e sempre hidratá-lo. Se for uma viagem de carro, ônibus ou avião, longa ou curta, procure saber se existem regras de transporte”, explica a veterinária. >
“Ainda, ter referências, buscar por médicos veterinários são formas de resguardos primordiais. Também é válido que o pet seja coberto por um plano de saúde que obtenha uma rede credenciada no destino da viagem. Dessa forma, há garantia de atendimento em casos de emergência ou necessidade”, orienta. >
Por Gustavo Mattos >
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